A medicina evolui em diversos aspectos. Hoje, é possível enviar e-mails para um médico, com nossos resultados de exames. É possível trocar torpedos com ele, para adequar a dosagem de uma medicação. É possível fazer, por telefone, uma breve consulta (e sim, até uma sessão rápida de terapia).
Mas todas essas facilidades são para aproximar e criar um elo ainda mais fáctil na relação médico-paciente. Não para substituir consultas, muito menos para criar um nível de intimidade tal, que se esqueça que há de um lado o profissional de outro o paciente.
Hoje, após ouvir leitura de e-mail, enviado por um médico à seu paciente, me perguntei o quanto alguns destes profissionais estão pouco preparados para este tipo de celeridade e proximidade, com as novas formas de contato.
Falando a respeito do resultado de alguns exames, não consigo parar de me questionar sobre o que leva um profissional a ter tão pouco tato e cuidado com seu cliente final. E nem falo mais em paciente, e sim na pessoa em que pode divulgá-lo para outras pessoas. Ver um médico, teoricamente um profissional que com mais de 8 anos de formação, que tem prática hospitalar de contato com pacientes (e neste caso, anos de consultório), iniciar seu e-mail falando: "não só seus exames estão ruins, sua....esta detonada" e que a pessoa talvez tenha que tomar novos remédios, e que marque com ele o mais breve possível, me fez perceber que há profissionais que não só descuidam com o quanto deixam a pessoa vulnerável e fragilizada, como também mostra sua falta de cuidado com quem entrega sua vida à eles.
E faz com que eu me pergunte: numa situação destas, não seria muito melhor uma tradicional consulta, com entrega e análise de exames? Muito melhor garantir ao paciente que se sinta bem atendido, confortado e sim, devidamente cuidado, por um médico.
Srs. médicos, um pedido, se não sabem como atender com cuidado, à distância, mantenham a fórmula convencional. E ainda que saibam, usem os modernos meiso de comunicação, para facilitar, não para atender seus pacientes. Facebooks, twiters, blogs, e-mails são muito práticos e divertidos. Mas na medicina ainda não substiruiram a sua presença!
A pimenta é um condimento de sabor picante que pode lembrar o cravo, a canela e a noz-moscada. Utilizada nos alimentos para produzir sensações “quentes”, estimula a produção de endorfina no cérebro, aumentando a sensação de bem estar... Que tipo de pimenta é você?
quinta-feira, junho 09, 2011
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2 comentários:
Terrível a situação contada. O mundo está cada vez mais frio e impessoal. Excelente crônica.
Tu não podes imaginar a carinha desta pessoa lendo o e-mail Terráqueo... muito triste!
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