terça-feira, janeiro 15, 2013

o magico e a dor

Hoje li um artigo, muito interessante, comparando mulheres a Dorothi, deO Magico de Oz.
Essa comparacao era feita, para estabelecer um parametro entre necessidades femininas, aquilo que nos mulheres buscamos, efetivamente, em um homem, com aquilo que eles estao dispostos a (ou tem condicoes de) nos entregar. Neste artigo, os homens sao uma uniao de homem espantalho, leao e de lata.E o que mais me chamou a atencao foi como o autor do artigo descrevia a dificuldade que nos, mulheres, temos para encontrar um homem que esteja realmente em condicoes de se entregar. Sem medos, sem fingimentos, com coracao. E como nos seguimos nessa busca por Oz, mesmo acompanhadas de homens tao incompletos, ja que apenas ele podera nos levar para casa.
Lendo esse artigo, comecei a pensar em tantas conversas que tive nos ultimos tempos, tantas pessoas que conheci, tantas situacoes que vi, e vivi. E no quanto o texto vale para as mulheres, e para alguns homens.
Sabe, amar nao e facil, mesmo. Se entregar, confiar, se permitir, nossa... como e dificil! O problema, e que depois de uma idade, todos nos ja nos machucamos muito. Ja sofremos muito, e ja fizemos alguem (ens) sofrer. E deveria ser mais facil tirar isso de letra, ao contrario do que acontece.
O que vejo, e hoje mais do que ontem, sao pessoas agindo como se voltassem no tempo, para fingir que a dor nao existe. Como se sair de casa e nao pensar resolvesso tudo e apagasse qualquer lembranca. Como se, se comportar como adolescentes, criasse uma capa protetora que deletasse memorias. E nada disso vai funcionar. Ao contrario. Transforma gente de alma em gente de embalo. Tranforma gente transparente, em gente que exibida. Transforma gente boa e do bem, em gente vazia e futil. As pessoas desaprenderam a conversar, chorar, curtir fossa. Agora, uma boa epoca de noitada e balada resolve a vida. Mesmo que a fase dure para sempre e elaborar se torne um verbo desnecessario.
Eu lastimo por tantos desencontros que esse faz de conta causa. Tantos desencontros entre pessoas legais, que poderiam ter tudo a ver por causa dos "momentos" diferentes. E lastimo, por que ainda acredito que as coisas que doem, nao se curam com barulho, luz negra, parcerias de interesse e gente que finge ser o que nao e brincando de contente. Para mim, dor de cotovelo se cura, sim, com conversa, mesa de bar, garrafa de vinho, amigos de verdade. E ate com uma bela poesia de Vinicius, que no auge da dor, fez da separacao um soneto.
Sorte de tantas (os) Dorothis  por ai, que existem excecoes. E essas, podem levá-las felizes para casa.

Bandaid, por favor

Você acha que encontrou alguém incrível. Diferenciado. Maduro. Aberto. E essa pessoa é tudo isso, e ainda é espetacular com você. Você baix...