A pimenta é um condimento de sabor picante que pode lembrar o cravo, a canela e a noz-moscada. Utilizada nos alimentos para produzir sensações “quentes”, estimula a produção de endorfina no cérebro, aumentando a sensação de bem estar... Que tipo de pimenta é você?
segunda-feira, junho 27, 2011
domingo, junho 26, 2011
Samba da Benção
Cantado
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não
Falado
Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão
Cantado
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
A tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não
Falado
Feito essa gente que anda por aí
Brincando com a vida
Cuidado, companheiro!
A vida é pra valer
E não se engane não, tem uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!
A vida não é brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida
Há sempre uma mulher à sua espera
Com os olhos cheios de carinho
E as mãos cheias de perdão
Ponha um pouco de amor na sua vida
Como no seu samba
Cantado
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
Falado
Eu, por exemplo, o capitão do mato
Vinicius de Moraes
Poeta e diplomata
O branco mais preto do Brasil
Na linha direta de Xangô, saravá!
A bênção, Senhora
A maior ialorixá da Bahia
Terra de Caymmi e João Gilberto
A bênção, Pixinguinha
Tu que choraste na flauta
Todas as minhas mágoas de amor
A bênção, Sinhô, a benção, Cartola
A bênção, Ismael Silva
Sua bênção, Heitor dos Prazeres
A bênção, Nelson Cavaquinho
A bênção, Geraldo Pereira
A bênção, meu bom Cyro Monteiro
Você, sobrinho de Nonô
A bênção, Noel, sua bênção, Ary
A bênção, todos os grandes
Sambistas do Brasil
Branco, preto, mulato
Lindo como a pele macia de Oxum
A bênção, maestro Antonio Carlos Jobim
Parceiro e amigo querido
Que já viajaste tantas canções comigo
E ainda há tantas por viajar
A bênção, Carlinhos Lyra
Parceiro cem por cento
Você que une a ação ao sentimento
E ao pensamento
A bênção, a bênção, Baden Powell
Amigo novo, parceiro novo
Que fizeste este samba comigo
A bênção, amigo
A bênção, maestro Moacir Santos
Não és um só, és tantos como
O meu Brasil de todos os santos
Inclusive meu São Sebastião
Saravá! A bênção, que eu vou partir
Eu vou ter que dizer adeus
Cantado
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
sábado, junho 25, 2011
brincando de ser gente grande
A vida, às vezes, pode parecer uma brincadeira de ciranda... crianças dando voltas belas, cantando e dançando, aproveitando ao máximo o ritmo das músicas.
Outras vezes, pode parecer uma brincadeira de esconde-esconde... crianças ansiosas, esperando que um sinal mostre aonde procurar.
Às vezes, a vida é simplesmente uma mãe, contando ao filho uma estória... que ele não consegue acompanhar.
São tantos os momentos em que nossas vidas se assemelham às situações da infância, que poderia ser muito mais fácil tomarmos controle dela. Bastaria comparar com o que teríamos feito, quando era apenas uma brincadeira...
Mas levamos tudo tão a serio... que esquecemos da leveza e da beleza. E acabamos estragando mais, magoando mais, e vivendo menos.
Outras vezes, pode parecer uma brincadeira de esconde-esconde... crianças ansiosas, esperando que um sinal mostre aonde procurar.
Às vezes, a vida é simplesmente uma mãe, contando ao filho uma estória... que ele não consegue acompanhar.
São tantos os momentos em que nossas vidas se assemelham às situações da infância, que poderia ser muito mais fácil tomarmos controle dela. Bastaria comparar com o que teríamos feito, quando era apenas uma brincadeira...
Mas levamos tudo tão a serio... que esquecemos da leveza e da beleza. E acabamos estragando mais, magoando mais, e vivendo menos.
domingo, junho 19, 2011
dias turbulentos
Depois de passar a maior parte do meu final de semana dentro de em um hospital, hoje as coisas começam a parece se encaminhar a normalidade. Exames e diagnósticos mais positivos, acalmando a todos nós. A preocupação diminui e já sei que o sono poderá chegar normalmente.
Um filme acompanhado de tacinha de vinho e uma janta feita por mim é tudo que eu preciso para relaxar a mente e me aprontar para o dia de amanhã. Ficar pronta para o dia em que passo de prontidão, e durmo no hospital. E quem sabe, o dia das boas perspectivas.
Um filme acompanhado de tacinha de vinho e uma janta feita por mim é tudo que eu preciso para relaxar a mente e me aprontar para o dia de amanhã. Ficar pronta para o dia em que passo de prontidão, e durmo no hospital. E quem sabe, o dia das boas perspectivas.
sexta-feira, junho 17, 2011
aprendendo sempre
Para Ana, foram dias intensos. Apaixonados. Repletos de promessas e juras de amor. Ele a fazia acreditar que a amara, ainda, durante todo aquele tempo. Que não conseguira esquecê-la. Por um momento, eles estavam ali, unidos novamente. Eram o casal de antes, com a mesma troca, os mesmos objetivos, os mesmos desejos. Parecia que o tempo não tinha passado. Para Ana, Ele continuava intenso. E estava inteiro com ela.
As combinações foram muitas. É claro, que ela sabia que das tantas promessas, algumas eram fruto da empolgação dEle. Mas acreditava que outras eram, realmente, entrega. Precisavam de um resgate real, desta oportunidade, para reiniciar tudo novamente.
Mas Ele sumiu. Não teve “bala” para assumir as próprias palavras e demonstrações. Ele agiu como Ana nunca imaginou que ele pudesse agir. Um calhorda. Um medroso. Um idiota. Agiu como um homem qualquer, não como o homem que Ele era para ela.
Em pouco tempo o êxtase daquele momento se transformou em uma lembrança. Tanto amor virou questionamento. Ausência. Uma série de descobertas. Descobertas que mudariam a situação do que viveram. Os afastariam novamente. Eles não voltariam a ser um, apenas voltariam a ser estranhos. Soube tantas coisas sobre o novo Ele. Tantas coisas que a deixariam tão desapontada e chocada, que preferia ainda ter ilusão. Ana não conhecia mais esse homem. Não conhecia o homem que ao se sentir infeliz, fazia os outros infelizes também. E nem pensou em poupá-la desse drama todo.
Ela descobriu, com muita mágoa, que fora apenas uma das tantas traições dele. Apenas uma. E soube que, se naquele momento, Ele desejou resgatar tudo entre os dois, foi apenas por se deixar levar por um momento de felicidade. Também soube que dias depois Ele já voltara a agir com racionalidade e frieza novamente. Ana descobriu que aquele homem com quem vivera, aquele homem que amava tanto, não existia mais, ou ao menos não queria mais existir. Transformou-se em uma pessoa que ela não reconhecia. Alguém vivendo de aparências, e faz-de-conta, para convencer os outros daquilo que não conseguia convencer a si mesmo.
Ela chorou, sofreu, se perguntou o porquê de acreditar em tantas palavras e promessas daquEle homem que tanto amou. Mas Ana levantou a cabeça, e percebeu que o que precisava era dar um passo de cada vez. Olhar para os lados, para frente, não mais para trás. Agora ela sabia que poderia começar algo novo e sincero, ao invés de se prender a algo que seria unilateral.
Ela superará, e será feliz. Mas desta vez, sem as falsas esperanças dele.
As combinações foram muitas. É claro, que ela sabia que das tantas promessas, algumas eram fruto da empolgação dEle. Mas acreditava que outras eram, realmente, entrega. Precisavam de um resgate real, desta oportunidade, para reiniciar tudo novamente.
Mas Ele sumiu. Não teve “bala” para assumir as próprias palavras e demonstrações. Ele agiu como Ana nunca imaginou que ele pudesse agir. Um calhorda. Um medroso. Um idiota. Agiu como um homem qualquer, não como o homem que Ele era para ela.
Em pouco tempo o êxtase daquele momento se transformou em uma lembrança. Tanto amor virou questionamento. Ausência. Uma série de descobertas. Descobertas que mudariam a situação do que viveram. Os afastariam novamente. Eles não voltariam a ser um, apenas voltariam a ser estranhos. Soube tantas coisas sobre o novo Ele. Tantas coisas que a deixariam tão desapontada e chocada, que preferia ainda ter ilusão. Ana não conhecia mais esse homem. Não conhecia o homem que ao se sentir infeliz, fazia os outros infelizes também. E nem pensou em poupá-la desse drama todo.
Ela descobriu, com muita mágoa, que fora apenas uma das tantas traições dele. Apenas uma. E soube que, se naquele momento, Ele desejou resgatar tudo entre os dois, foi apenas por se deixar levar por um momento de felicidade. Também soube que dias depois Ele já voltara a agir com racionalidade e frieza novamente. Ana descobriu que aquele homem com quem vivera, aquele homem que amava tanto, não existia mais, ou ao menos não queria mais existir. Transformou-se em uma pessoa que ela não reconhecia. Alguém vivendo de aparências, e faz-de-conta, para convencer os outros daquilo que não conseguia convencer a si mesmo.
Ela chorou, sofreu, se perguntou o porquê de acreditar em tantas palavras e promessas daquEle homem que tanto amou. Mas Ana levantou a cabeça, e percebeu que o que precisava era dar um passo de cada vez. Olhar para os lados, para frente, não mais para trás. Agora ela sabia que poderia começar algo novo e sincero, ao invés de se prender a algo que seria unilateral.
Ela superará, e será feliz. Mas desta vez, sem as falsas esperanças dele.
quinta-feira, junho 16, 2011
Apegada
Fiquei alguns dias longe do meu blog. Sem postar, sem visitar, sem olhar estatísticas. Sem visitar os blogs amigos que tanto gosto. Férias, de tudo. De mim, inclusive.
Bom. Bom para pensar, repensar, concluir. Trabalhar pelo meu objetivo de trabalho e pelo meu objetivo pessoal. Férias para me encontrar.
Passou praticamente uma semana e nem senti.
Agora pela manhã sentei aqui, com saudades dessa minha casa com janelas para o mundo. E da minha vizinhança com janelas ainda mais amplas. Tão gostoso poder passear sem hora para voltar. Poder ler e reler textos (e seus tantos contextos). Poder dar um olá pros tantos queridos que tenho. Sentir como ainda sentimos tantas coisas intensas, e deixamos de sentir ou mostrar (seria demonstrar?) tantas outras.
Perceber como me ajudo ao escrever, a mim mesma, a ver a cada dia um mundo um pouco mais com a minha cor, às vezes mais cinza é verdade. Mas quase sempre com o meu colorido. E essa é a grande graça de tudo isso.
Bom. Bom para pensar, repensar, concluir. Trabalhar pelo meu objetivo de trabalho e pelo meu objetivo pessoal. Férias para me encontrar.
Passou praticamente uma semana e nem senti.
Agora pela manhã sentei aqui, com saudades dessa minha casa com janelas para o mundo. E da minha vizinhança com janelas ainda mais amplas. Tão gostoso poder passear sem hora para voltar. Poder ler e reler textos (e seus tantos contextos). Poder dar um olá pros tantos queridos que tenho. Sentir como ainda sentimos tantas coisas intensas, e deixamos de sentir ou mostrar (seria demonstrar?) tantas outras.
Perceber como me ajudo ao escrever, a mim mesma, a ver a cada dia um mundo um pouco mais com a minha cor, às vezes mais cinza é verdade. Mas quase sempre com o meu colorido. E essa é a grande graça de tudo isso.
Eu quero ter um milhão de amigos....
As redes sociais viraram uma febre nos nossos dias. Ou pelo menos nos meus. Nos primeiros dias das minhas férias, eu não olhei e-mails, nem abri o Messenger. Mas não desconectei do Facebook. E aproveitei para acompanhar alguns twiteiros e entender um pouco mais sobre o porquê de ter criado uma conta por ali...
Estou cada vez mais certa de que com as ferramentas, divertidas e práticas, que a web nos disponibiliza, fica fácil, estar perto de pessoas que antes não estariam conosco. Ter muitos amigos virou clichê. E é simples entender o porquê desta aproximação a um click. É muito mais fácil compartilhar a informação com um amigo com quem nos sentimos em dívida, do que levantar um telefone para pedir desculpas. É muito mais prático mandar uma mensagem por FB do que ligar. É muito mais interessante mandar um tweet para todos, do que igitar e-mail um a um.
Esses movimentos geram aproximação. E quando ela é verdadeira, no dia-a-dia, se vê o resultado prático. Caso contrário, pode-se chegar facilmente à sensação de ter-se um milhão de amigos... só não garanto que se vá ter a boa sensação de cantar a música!
Estou cada vez mais certa de que com as ferramentas, divertidas e práticas, que a web nos disponibiliza, fica fácil, estar perto de pessoas que antes não estariam conosco. Ter muitos amigos virou clichê. E é simples entender o porquê desta aproximação a um click. É muito mais fácil compartilhar a informação com um amigo com quem nos sentimos em dívida, do que levantar um telefone para pedir desculpas. É muito mais prático mandar uma mensagem por FB do que ligar. É muito mais interessante mandar um tweet para todos, do que igitar e-mail um a um.
Esses movimentos geram aproximação. E quando ela é verdadeira, no dia-a-dia, se vê o resultado prático. Caso contrário, pode-se chegar facilmente à sensação de ter-se um milhão de amigos... só não garanto que se vá ter a boa sensação de cantar a música!
domingo, junho 12, 2011
Já festejei...
Dia 12 de junho. Dia dos namorados. Dia de estar com aquela pessoa especial, amada e que troca conosco os melhores momentos da vida.
Será?
Hoje, homenageio o oposto disso...aquela pessoa que promete, e não cumpre. Que te faz desisitir de estar enamorado no dia 12. Que trai o sentimento do amor, e da confiança. Não por preferir estar com outra pessoa, mas por vulgarizar as palavras que deveriam ser tão especiais e sinceras entre duas pessoas.Aquele que faz o dia dos namorados ser muito mais divertido com os amigos!
E não é dor de cotovelo não. Por que ontem, a comemoração foi com samba no pé, cerveja e muita risada. Sem tempo pra lamentar nada mais que o término do show!
Chora, não vou ligar
Chegou a hora
Vai me pagar
Pode chorar, pode chorar (mas chora!)
É, o teu castigo
Brigou comigo
Sem ter porquê
Eu vou festejar, vou festejar
O teu sofrer, o teu penar
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
La laia, la laia
La la la
Será?
Hoje, homenageio o oposto disso...aquela pessoa que promete, e não cumpre. Que te faz desisitir de estar enamorado no dia 12. Que trai o sentimento do amor, e da confiança. Não por preferir estar com outra pessoa, mas por vulgarizar as palavras que deveriam ser tão especiais e sinceras entre duas pessoas.Aquele que faz o dia dos namorados ser muito mais divertido com os amigos!
E não é dor de cotovelo não. Por que ontem, a comemoração foi com samba no pé, cerveja e muita risada. Sem tempo pra lamentar nada mais que o término do show!
Chora, não vou ligar
Chegou a hora
Vai me pagar
Pode chorar, pode chorar (mas chora!)
É, o teu castigo
Brigou comigo
Sem ter porquê
Eu vou festejar, vou festejar
O teu sofrer, o teu penar
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
La laia, la laia
La la la
quinta-feira, junho 09, 2011
pedido a um médico...
A medicina evolui em diversos aspectos. Hoje, é possível enviar e-mails para um médico, com nossos resultados de exames. É possível trocar torpedos com ele, para adequar a dosagem de uma medicação. É possível fazer, por telefone, uma breve consulta (e sim, até uma sessão rápida de terapia).
Mas todas essas facilidades são para aproximar e criar um elo ainda mais fáctil na relação médico-paciente. Não para substituir consultas, muito menos para criar um nível de intimidade tal, que se esqueça que há de um lado o profissional de outro o paciente.
Hoje, após ouvir leitura de e-mail, enviado por um médico à seu paciente, me perguntei o quanto alguns destes profissionais estão pouco preparados para este tipo de celeridade e proximidade, com as novas formas de contato.
Falando a respeito do resultado de alguns exames, não consigo parar de me questionar sobre o que leva um profissional a ter tão pouco tato e cuidado com seu cliente final. E nem falo mais em paciente, e sim na pessoa em que pode divulgá-lo para outras pessoas. Ver um médico, teoricamente um profissional que com mais de 8 anos de formação, que tem prática hospitalar de contato com pacientes (e neste caso, anos de consultório), iniciar seu e-mail falando: "não só seus exames estão ruins, sua....esta detonada" e que a pessoa talvez tenha que tomar novos remédios, e que marque com ele o mais breve possível, me fez perceber que há profissionais que não só descuidam com o quanto deixam a pessoa vulnerável e fragilizada, como também mostra sua falta de cuidado com quem entrega sua vida à eles.
E faz com que eu me pergunte: numa situação destas, não seria muito melhor uma tradicional consulta, com entrega e análise de exames? Muito melhor garantir ao paciente que se sinta bem atendido, confortado e sim, devidamente cuidado, por um médico.
Srs. médicos, um pedido, se não sabem como atender com cuidado, à distância, mantenham a fórmula convencional. E ainda que saibam, usem os modernos meiso de comunicação, para facilitar, não para atender seus pacientes. Facebooks, twiters, blogs, e-mails são muito práticos e divertidos. Mas na medicina ainda não substiruiram a sua presença!
Mas todas essas facilidades são para aproximar e criar um elo ainda mais fáctil na relação médico-paciente. Não para substituir consultas, muito menos para criar um nível de intimidade tal, que se esqueça que há de um lado o profissional de outro o paciente.
Hoje, após ouvir leitura de e-mail, enviado por um médico à seu paciente, me perguntei o quanto alguns destes profissionais estão pouco preparados para este tipo de celeridade e proximidade, com as novas formas de contato.
Falando a respeito do resultado de alguns exames, não consigo parar de me questionar sobre o que leva um profissional a ter tão pouco tato e cuidado com seu cliente final. E nem falo mais em paciente, e sim na pessoa em que pode divulgá-lo para outras pessoas. Ver um médico, teoricamente um profissional que com mais de 8 anos de formação, que tem prática hospitalar de contato com pacientes (e neste caso, anos de consultório), iniciar seu e-mail falando: "não só seus exames estão ruins, sua....esta detonada" e que a pessoa talvez tenha que tomar novos remédios, e que marque com ele o mais breve possível, me fez perceber que há profissionais que não só descuidam com o quanto deixam a pessoa vulnerável e fragilizada, como também mostra sua falta de cuidado com quem entrega sua vida à eles.
E faz com que eu me pergunte: numa situação destas, não seria muito melhor uma tradicional consulta, com entrega e análise de exames? Muito melhor garantir ao paciente que se sinta bem atendido, confortado e sim, devidamente cuidado, por um médico.
Srs. médicos, um pedido, se não sabem como atender com cuidado, à distância, mantenham a fórmula convencional. E ainda que saibam, usem os modernos meiso de comunicação, para facilitar, não para atender seus pacientes. Facebooks, twiters, blogs, e-mails são muito práticos e divertidos. Mas na medicina ainda não substiruiram a sua presença!
vivendo a vida dos outros
chegando em casa de uma noite de diversas situações surreais. situações que só pude acompanhar à distância.
casais apaixonados, demonstrando os mais intensos sentimentos. casais confusos, tentando descobrir o quanto valeria viver uma reaproximação. casais, que nunca foram casais, apenas fizeram de conta. e tantas pessoas tentando entender e situar sua solidão.
quem, como nós, estava fora de todas as situações, só podia agradecer por ser observador dessas verdades, ou inverdades, alheias. poderiam ter sido as nossas.
por sorte, naquele instante, eram apenas as vidas dos outros. vidas alheias que nos tornavam meros expectadores, que nos faziam rir (ou sorrir) por momentos intermináveis, enquanto internamente pensávamos: será que esta cena, não reprisaria um pouco do meu filme diário?
casais apaixonados, demonstrando os mais intensos sentimentos. casais confusos, tentando descobrir o quanto valeria viver uma reaproximação. casais, que nunca foram casais, apenas fizeram de conta. e tantas pessoas tentando entender e situar sua solidão.
quem, como nós, estava fora de todas as situações, só podia agradecer por ser observador dessas verdades, ou inverdades, alheias. poderiam ter sido as nossas.
por sorte, naquele instante, eram apenas as vidas dos outros. vidas alheias que nos tornavam meros expectadores, que nos faziam rir (ou sorrir) por momentos intermináveis, enquanto internamente pensávamos: será que esta cena, não reprisaria um pouco do meu filme diário?
quarta-feira, junho 08, 2011
Li por aí...
"Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas."
Adorei este pensamento de Voltaire.
Se penso existo, se pergunto, estou fazendo girar esse monte de massa cinzenta, criando situações, oportunidades, estabelecendo objetivos, driblando situações.
Mas por favor, me julguem por esses meus tantos questionamentos! E se algumas vezes eu não sei bem o que digo... me ajudem a ter respostas que, se não forem inteligentes, pelo menos sejam coerentes.
Adorei este pensamento de Voltaire.
Se penso existo, se pergunto, estou fazendo girar esse monte de massa cinzenta, criando situações, oportunidades, estabelecendo objetivos, driblando situações.
Mas por favor, me julguem por esses meus tantos questionamentos! E se algumas vezes eu não sei bem o que digo... me ajudem a ter respostas que, se não forem inteligentes, pelo menos sejam coerentes.
terça-feira, junho 07, 2011
e para terminar bem o dia...
Uma deliciosa taça de vinho, acompanhada dessa versão cheia de bossa de Dream a Little Dream of Me, com Zélia Duncan
Afinal, de que adiantam as reflexões e questionamentos do meio do caminho, se não pudermos aproveitar os minutinhos de intervalo para nos deliciarmos com a vida?
Afinal, de que adiantam as reflexões e questionamentos do meio do caminho, se não pudermos aproveitar os minutinhos de intervalo para nos deliciarmos com a vida?
looking forward
Eu sempre amei a Cidade Maravilhosa... e muito pensei que minha vida aconteceria lá.
O tempo passou. E o desejo de viver um amor pelo “menino do Rio” foi atropelado pela vida. Eu me apaixonei por outras coisas. Criei uma vida. Amei. Achei que construiria minha história com alguém. Errei. Bati com a cabeça. Cresci.
As coisas mudaram, se transformaram, e minha paixão por aquele Cristo continuou quietinha, escondida.
Hoje, nesta fase de desencontros em que eu me encontro, tentando cicatrizar tantos machucados e reescancarar tantas janelas, parece mais fácil encontrar oportunidades para uma nova vida na Terra da Garoa, ou até em algum mercado Europeu, bem longe daqui.
Como se tudo conspirasse para deixamos nossos desejos ainda menores do que nós. E para empurrar a linda terra das calçadas douradas, o beijo azul que eu tanto adoro ainda mais para o longe.
Mas só se eu não esgotar as possibilidades que eu tenho. Só se eu continuar sem aprender que, é o meu medo de pedir ajuda, que pode atrapalhar a minha própria felicidade. Que se eu não esgotar todas as possibilidades, não tenho como dar o próximo passo.
O tempo passou. E o desejo de viver um amor pelo “menino do Rio” foi atropelado pela vida. Eu me apaixonei por outras coisas. Criei uma vida. Amei. Achei que construiria minha história com alguém. Errei. Bati com a cabeça. Cresci.
As coisas mudaram, se transformaram, e minha paixão por aquele Cristo continuou quietinha, escondida.
Hoje, nesta fase de desencontros em que eu me encontro, tentando cicatrizar tantos machucados e reescancarar tantas janelas, parece mais fácil encontrar oportunidades para uma nova vida na Terra da Garoa, ou até em algum mercado Europeu, bem longe daqui.
Como se tudo conspirasse para deixamos nossos desejos ainda menores do que nós. E para empurrar a linda terra das calçadas douradas, o beijo azul que eu tanto adoro ainda mais para o longe.
Mas só se eu não esgotar as possibilidades que eu tenho. Só se eu continuar sem aprender que, é o meu medo de pedir ajuda, que pode atrapalhar a minha própria felicidade. Que se eu não esgotar todas as possibilidades, não tenho como dar o próximo passo.
segunda-feira, junho 06, 2011
Seria fugir?
A confusão tem habitado meu coração. E minha mente. Uma porta que estava bem fechada foi chutada com muita força. E eu juro, estou tentando fechá-la novamente. Mas é difícil conseguir fazer isso, não é mesmo? Principalmente, se eu deixei que esse chute fosse dado.
E gostei, senti um ar fresco entrando. Um cheiro de lavanda purificando o ar e trazendo novidades. Um frescor de renovação que entrou quando a porta se abriu.
Só que nem sempre as coisas podem ser como queremos, sentimos ou esperamos. Por as coisas desta vida não dependem de nós. Para uma decisão ser tomada, para uma mudança ser feita, precisamos andar em sintonia com outros. E por mais que eu tenha sentido esse frescor, eu não sei se ele tem força para criar um novo começo.
Eu tenho me perguntado mudanças radicais significariam fugir. Se, ir embora, deixar as coisas para trás, seria esconder sujeira embaixo do tapete. Por que eu tenho medo de continuar presa ao perfume da lavanda, à sensação de frescor, que tanto me alegra. Medo de esquecer de continuar minha caminhada. De me prender à esperança. Ou de virar as costas para isso cedo demais para o que houve.
Temo ir embora deixando, lembranças para trás, por considerar esse um jogo jogado. Mas ficar resolveria? Não será hora de fazer as malas, mudar de casa, de cidade, de estado? Talvez até de país. Mudar! Tentar esquecer com os olhos e a mente, o que o coração talvez não esqueça. Experimentar o novo. Novos trabalhos e oportunidades, novas pessoas, novos rumos.
Recomeçar, assim, seria fugir?
E gostei, senti um ar fresco entrando. Um cheiro de lavanda purificando o ar e trazendo novidades. Um frescor de renovação que entrou quando a porta se abriu.
Só que nem sempre as coisas podem ser como queremos, sentimos ou esperamos. Por as coisas desta vida não dependem de nós. Para uma decisão ser tomada, para uma mudança ser feita, precisamos andar em sintonia com outros. E por mais que eu tenha sentido esse frescor, eu não sei se ele tem força para criar um novo começo.
Eu tenho me perguntado mudanças radicais significariam fugir. Se, ir embora, deixar as coisas para trás, seria esconder sujeira embaixo do tapete. Por que eu tenho medo de continuar presa ao perfume da lavanda, à sensação de frescor, que tanto me alegra. Medo de esquecer de continuar minha caminhada. De me prender à esperança. Ou de virar as costas para isso cedo demais para o que houve.
Temo ir embora deixando, lembranças para trás, por considerar esse um jogo jogado. Mas ficar resolveria? Não será hora de fazer as malas, mudar de casa, de cidade, de estado? Talvez até de país. Mudar! Tentar esquecer com os olhos e a mente, o que o coração talvez não esqueça. Experimentar o novo. Novos trabalhos e oportunidades, novas pessoas, novos rumos.
Recomeçar, assim, seria fugir?
Chico... o meu amor!
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele inteira fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa, ai
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele inteira fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa, ai
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
Cecília Meireles
"É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence."
"Se você errou
Se você errou, peça desculpas
É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo diga
É difícil se abrir
Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça
É difícil ouvir certas coisas
Mas quem disse que é fácil ouvir você?
..."
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence."
"Se você errou
Se você errou, peça desculpas
É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo diga
É difícil se abrir
Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça
É difícil ouvir certas coisas
Mas quem disse que é fácil ouvir você?
..."
domingo, junho 05, 2011
Medo de ter dado um passo em frente cedo demais.
Medo de ter olhado para trás tarde demais.
Medo de ter mudado, sem que ninguém perceba.
Medo de ter mudado, e ser outra apenas quando não tenho medo.
Medo de que todos percebam, menos quem eu tanto quereria.
Medo de que tanto, em tanto, tenha sido à toa.
Medo de tudo. Medo de nada.
Medo de que todos entendam.
Medo de que todos saibam.
Menos eu...
Medo de ter olhado para trás tarde demais.
Medo de ter mudado, sem que ninguém perceba.
Medo de ter mudado, e ser outra apenas quando não tenho medo.
Medo de que todos percebam, menos quem eu tanto quereria.
Medo de que tanto, em tanto, tenha sido à toa.
Medo de tudo. Medo de nada.
Medo de que todos entendam.
Medo de que todos saibam.
Menos eu...
Paulo Amaral expondo
Eu digo que não precisamos entender a técnica de arte para distinguir e entender uma boa obra. Basta apreciar o belo e saber olhar para o artista e sua alma.
As 12 telas de Paulo Amaral, em sua exposição Städte, comprovam minha teoria.
Até por que eu não sou grande entendedora de arte, e assumo isso. Mas sempre admirei os trabalhos do Paulo. Muito cedo, me apaixonei por uma serigrafia dele: a porta de uma tradicional residência em Montevideo, muito bem escolhida e posicionada na casa dos meus pais. Mas eu não tinha, nem tenho uma tela dele. Ainda.
Por essas razões surpreendentes da vida, eu tive o privilégio de conhecer o Paulo e compartilhar da convivência com ele e com minha querida amiga Ana Paula. Eles nos fazem sentir como poucas pessoas sabem fazer. Estar com eles, é como estar em casa! O Paulo cozinha deliciosamente bem, e os dois estão sempre de braços, e coração abertos para os amigos. Estar na casa deles é estar em um ambiente em que arte, boa comida e vinho, risadas e conversas sobre os bons assuntos da vida se misturam. Estar ali me permitiu entender porque tão cedo comecei a gostar da obra do Paulo. Boas pessoas emocionam. E sabem explicitar essa emoção. De diversas formas. Com arte, no caso do Paulo Amaral.
Estar na abertura de uma exposição dele, depois desta convivência, deixou o momento mais especial!É claro que olhei cada uma das telas expostas com todo carinho que tenho por este casal, e pelo artista, que tanto admiro! Mas eu não estava sozinha. E minha acompanhante na exposição é alguém que entende de arte. E ela, sem suspeição, se impressionou muito com os toques do artista nas telas.
Ali, expostas na galeria Paulo Capelari, as cores, a composição de imagens, as sombras, criadas por Paulo Amaral formam uma mistura encantadora, tocante e profunda, deste experiente artista - um dos imortais da Academia Brasileira de Belas Artes - e desta pessoa tão especial.
As 12 telas, pintadas em acrílico, podem ser admiradas (e adquiridas) por quem entende, gosta, tem curiosidade, aprecia ou por quem, como eu, apenas sabe que a arte é uma das janelas da alma.
A exposição está belíssima. E mostra que Paulo, depois de algum tempo sem mostrar suas telas ao grande público, estava guardando obras tocantes para nós.
Vá conferir!
As 12 telas de Paulo Amaral, em sua exposição Städte, comprovam minha teoria.
Até por que eu não sou grande entendedora de arte, e assumo isso. Mas sempre admirei os trabalhos do Paulo. Muito cedo, me apaixonei por uma serigrafia dele: a porta de uma tradicional residência em Montevideo, muito bem escolhida e posicionada na casa dos meus pais. Mas eu não tinha, nem tenho uma tela dele. Ainda.
Por essas razões surpreendentes da vida, eu tive o privilégio de conhecer o Paulo e compartilhar da convivência com ele e com minha querida amiga Ana Paula. Eles nos fazem sentir como poucas pessoas sabem fazer. Estar com eles, é como estar em casa! O Paulo cozinha deliciosamente bem, e os dois estão sempre de braços, e coração abertos para os amigos. Estar na casa deles é estar em um ambiente em que arte, boa comida e vinho, risadas e conversas sobre os bons assuntos da vida se misturam. Estar ali me permitiu entender porque tão cedo comecei a gostar da obra do Paulo. Boas pessoas emocionam. E sabem explicitar essa emoção. De diversas formas. Com arte, no caso do Paulo Amaral.
Estar na abertura de uma exposição dele, depois desta convivência, deixou o momento mais especial!É claro que olhei cada uma das telas expostas com todo carinho que tenho por este casal, e pelo artista, que tanto admiro! Mas eu não estava sozinha. E minha acompanhante na exposição é alguém que entende de arte. E ela, sem suspeição, se impressionou muito com os toques do artista nas telas.
Ali, expostas na galeria Paulo Capelari, as cores, a composição de imagens, as sombras, criadas por Paulo Amaral formam uma mistura encantadora, tocante e profunda, deste experiente artista - um dos imortais da Academia Brasileira de Belas Artes - e desta pessoa tão especial.
As 12 telas, pintadas em acrílico, podem ser admiradas (e adquiridas) por quem entende, gosta, tem curiosidade, aprecia ou por quem, como eu, apenas sabe que a arte é uma das janelas da alma.
A exposição está belíssima. E mostra que Paulo, depois de algum tempo sem mostrar suas telas ao grande público, estava guardando obras tocantes para nós.
Vá conferir!
sexta-feira, junho 03, 2011
Zeca Baleiro - Alma Nova - ouvindo, sempre!
Como a alma entra nesta história, afinal, o amor é tão carnal?
...
Calma alma minha, calminha... você tem muito que aprender!
obrigada por ter me perguntado... e me ouvido!
Eu disse não, quando devia dizer sim.
Eu não deveria ter deixado aquele avião partir sem mim. Eu sei.
Só que algo me prende aqui. Algo que está dentro de mim.. e que precisa se resolver.
E o que é a vida, sem decisões que foram perdidas, sem passos que não foram dados? E o que somos nós, sem aprendermos com isso, sem nos permitirmos retomar aquilo que pode nos fazer bem; e perdoar o que nos fez mal? Sem olharmos para trás, e percebermos que algo pode nos fazer mais feliz, mesmo que isso signifique resgate? Quem somos, se não aprendermos que que fugir não é viver?
O que somos nós, se não entendermos que nada é definitivo; e que todo dia, podemos ter a chance de revermos um passo dado em falso. Ou uma atitude precipitada...
Obrigada por, mesmo de longe, continuar assim, tão perto. E por entender o que se passa, aqui, comigo!
Eu não deveria ter deixado aquele avião partir sem mim. Eu sei.
Só que algo me prende aqui. Algo que está dentro de mim.. e que precisa se resolver.
E o que é a vida, sem decisões que foram perdidas, sem passos que não foram dados? E o que somos nós, sem aprendermos com isso, sem nos permitirmos retomar aquilo que pode nos fazer bem; e perdoar o que nos fez mal? Sem olharmos para trás, e percebermos que algo pode nos fazer mais feliz, mesmo que isso signifique resgate? Quem somos, se não aprendermos que que fugir não é viver?
O que somos nós, se não entendermos que nada é definitivo; e que todo dia, podemos ter a chance de revermos um passo dado em falso. Ou uma atitude precipitada...
Obrigada por, mesmo de longe, continuar assim, tão perto. E por entender o que se passa, aqui, comigo!
quinta-feira, junho 02, 2011
amigos, amigos e amigos
Uma semana atrás, eu entrava na casa da Dani e pensava: nunca mais sentirei a mesma coisa ao estar nesta nesta sala. Sempre teriei a nostalgia de uma lembrança ao voltar aqui. Como podemos fantasiar tanto assim?
Ainda bem que a fantasia e a realidade nem sempre se comunicam!
Ontem, reunida na casa da Dani com os amigos Marcelo, Luciano, Juliano e Sergio para uma degustação de quiches (feitas por mim, claro) tive certeza disso.Eu, nunca imaginei que em tão pouco tempo, minhas lembranças daquela sala seriam tão leves.
Piada, risadas, forno dando baile em 4 marmanjos, sarcasmo típico do Sergio e por fim, um delicioso jantar fizeram com que eu me sentisse renovada e pronta pra outra. Ou quase!
Nada como bons amigos para nos mostrarem que os dias começam e terminam. E se não estão bem, sempre, sempre podem ficar!
Meninos, Dani, obrigada por mais uma deliciosa e divertida noite! E que venham as próximas!
Ainda bem que a fantasia e a realidade nem sempre se comunicam!
Ontem, reunida na casa da Dani com os amigos Marcelo, Luciano, Juliano e Sergio para uma degustação de quiches (feitas por mim, claro) tive certeza disso.Eu, nunca imaginei que em tão pouco tempo, minhas lembranças daquela sala seriam tão leves.
Piada, risadas, forno dando baile em 4 marmanjos, sarcasmo típico do Sergio e por fim, um delicioso jantar fizeram com que eu me sentisse renovada e pronta pra outra. Ou quase!
Nada como bons amigos para nos mostrarem que os dias começam e terminam. E se não estão bem, sempre, sempre podem ficar!
Meninos, Dani, obrigada por mais uma deliciosa e divertida noite! E que venham as próximas!
quarta-feira, junho 01, 2011
eu e eu mesma
Quase um ano sem saber o que dizer. Nem como. E de repente, ando com uma vontade louca de escrever, falar, berrar, contar, cantar, chorar... Extrapolar sentimentos. Mas não consigo!
Sentimentos adormecidos, que eu jurava ter esquecido.
Sentimentos que meu racionalismo tinha soterrado.
Sentimentos que eu não me permitia mais sentir.
Ou aqueles sentimentos, que Lulu Santos canta: "tudo que cala fala mais alto ao coração"
E que, por isso mesmo, eu sei, hoje, são sentimentos que ainda existem. Por que são medo e desejo, feitos de silêncio e sons, coisas que eu não sei dizer. E que me deixam sem palavra, são vozes que cantam o amor sem dizer tudo que querem. Mas que estão ali. Que existem. Por maior que seja esse silêncio.
E se pela primeira vez eu me sinto feita dessa grande ausência de sons e de palavras, dessa certeza que não consegue ser expressa... É por que eu, finalmente, sei que esse último ano me ensinou muito mais do que eu esperava.
Sentimentos adormecidos, que eu jurava ter esquecido.
Sentimentos que meu racionalismo tinha soterrado.
Sentimentos que eu não me permitia mais sentir.
Ou aqueles sentimentos, que Lulu Santos canta: "tudo que cala fala mais alto ao coração"
E que, por isso mesmo, eu sei, hoje, são sentimentos que ainda existem. Por que são medo e desejo, feitos de silêncio e sons, coisas que eu não sei dizer. E que me deixam sem palavra, são vozes que cantam o amor sem dizer tudo que querem. Mas que estão ali. Que existem. Por maior que seja esse silêncio.
E se pela primeira vez eu me sinto feita dessa grande ausência de sons e de palavras, dessa certeza que não consegue ser expressa... É por que eu, finalmente, sei que esse último ano me ensinou muito mais do que eu esperava.
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