quarta-feira, dezembro 17, 2014

Questão de fé

E então um dia eu voltei a acreditar em anjo da guarda.
Sim. Sabe aquilo que nos ensinam na infância? Quando nos contam que existe um anjinho de guarda nos protegendo, cuidando de nos? A medida em que cresci, parei de acreditar no meu. Parei de rezar e agradecer para ele. Virei um pouco descrente. Quanto mais descrente na vida, mais descrente no tal anjo.
Então, um dia, a pessoa vai atravessar a rua, em uma cidade nova e estranha. Não que eu não conheça ninguém aqui, mas a bem da verdade, sou sozinha. Os amigos são novos. A família está longe. E tudo é muito mais solitário nesse início.
Então, enquanto atravesso a rua, um motorista de taxi ignora que estou ali e arranca. Em uma fração de segundos o reflexo me avisa isso. Ao mesmo tempo em que voo para o ar e caio no chão com uma batida muito forte, consigo me levantar e correr para o lado. É o tempo apenas suficiente para o carro, uma mini-van, não passar completamente por cima de mim.
Eu estou inteira. Não me quebrei, não morri. Falo e ando normalmente, apenas tremo. O motorista vai embora. Eu sei que foi reflexo. É lógico. Só que até agora, não sei de onde veio esse reflexo todo. Não entendo de onde ele surgiu. Como?
Estou deitada, nesse momento, sentindo a dor do corpo, a cena não para de repetir. Fica em looping na cabeça, por mais que eu queira esquecer. Eu agradeço por ser apenas isso o que me aconteceu. E então penso que de criança eu agradeceria a um anjinho. Talvez seja simplesmente a hora de aceitá-lo de volta na minha vida. De voltar a ter pra quem agradecer. De retomar alguma fé.
Obrigada, meu anjo!

Bandaid, por favor

Você acha que encontrou alguém incrível. Diferenciado. Maduro. Aberto. E essa pessoa é tudo isso, e ainda é espetacular com você. Você baix...