Um dia como poucos

Sábado. Se todos fossem parecidos com o último, eu teria muito mais ânimo para acordar cedo.

Comecei cedo com uma boa leitura, e vitamina de morangos (lógicamente, os morangos orgânicos renderam ao longo do final de semana). O objetivo do dia: procurar os limões sicilianos orgânicos, para fazer o esperado limoncello (isso renderá outro post), com a tradicional receita italiana. Estou ansiosa para que fique pronto, mas não posso usar limões "envenenados"... isso está atrasando o processo.

Fomos para os lados da feirinha de orgânicos da Redenção. Antes disso, uma parada na Koralle. Fiquei impressionada com a diversidade de mateial para pintura e desenho naquele local. E com o casarão, antigo e bem preservado. Fica a dica de uma visita, mesmo que apenas para olhar, é uma delícia.

Seguimos para a feira, um lugar especial para quem gosta de cozinhar e curte comer bem. Impossível morar em Porto Alegre e não passar por ali, de vez em quando. É uma tentação. Neste dia, em especial... Frutas e legumes frescos, sucos, geléias tentadores. Cores lindas e vibrantes. E flores, muitas flores!

Não achei os limões. Mas encomendei, 1 dúzia, o que é uma boa desculpa para voltar no próximo sábado, com a sacola vazia. Para sair feliz, levei um suco de tangerina, que adoro e é bem mais caro no mercado. E mel, aquele purinho e cheiroso. Além de um lindo maço de "copos de leite", uma das flores que mais adoro.

Depois do delicioso passeio, e do apetite provocado, fomos prestigiar a Restaurant Week. O local escolhido foi o Pepo, que nos apresentou um cardápio bem especial e muito, muito honesto. Palmas para a sobremesa: sorvete de queijo (um dos melhores que já provei) com calda de goiaba.

Finalizamos o tour, com uma visita ao museo do Internacional. Arrepios e lágrimas a parte, indico este passeio a todo colorado. Com parada especial para assistir ao vídeo histórico. Emocionante demais!

A noite, trabalho. Desta vez, me divertindo. Dona Flor e Seus Dois Maridos extrapolou todas as minhas expectativas. Recomendo. Quem estiver em alguma das cidades pelas quais eles estão passando (Pelotas, Passo Fundo, São Leopoldo), não perca! A peça tem senso de humor, músicalidade, e leva a sério o texto de Jorge Amado (chegado à palavrões e requintes sexuais), sem ficar vulgar. Vale conferir, e se preparar para as risadas.

Um sábado como poucos, mas como muitos deveriam ser.