Algumas vezes, nos deixamos levar pela vontade de que algo aconteça, sem observar o que realmente está havendo ao nosso redor. Queremos tanto algo, ou alguém, que nos esquecemos de cuidar de nós mesmos. Focamos tanto, que perdemos o rumo.
Eu passei os últimos meses, insistindo, desejando, tentando retomar algumas questões. E como eu desejei recomeçar isso tudo. Ter uma nova oportunidade. Acreditei muito que conseguiria. Por vários momentos, me deixei crer que estava no caminho certo. E isso fortalecia minha expectativa. Até que tudo começou a ficar distante, e eu não notei que não tinha mais como investir em nada. Estava gastando tempo no que não podia mais ser revertido. Eu simplesmente não deveria mais bater nessa tecla, por tantas vezes.
Como foi difícil perceber a hora de dizer a mim mesma: chega! E quando disse, tinha tão pouca certeza, que poucos dias depois, um pequeno gesto me trouxe novas esperanças. Renovou minha esperança de chegar lá. Fui atrás de um falso brilho, buscar um resgate que eu entendi, não é possível.
Auto tortura, amor, saudade, desejo, vontade, são sempre muitos sentimentos misturados que nos cegam. Mas nada justifica que uma pessoa se exponha demais, por muito tempo, se não há retorno. Se não há receptividade.
Precisei bater muito com a cabeça para assimilar isso. Ouvir muito silêncio e receber muito não. Tive de buscar uma força que eu tinha esquecido que havia em mim. Mas está aqui. E chegou de repente. Primeiro, com o desconforto deste silêncio, que se prolongava. Depois com a percepção de que não, é não, nunca sim. Por fim, com a volta da vontade de sorrir. Foi um agito, uma sacudida, a tal mudança de ares. Eu só precisava lembrar que só eu posso me dar a chance de perceber que nada é tão definitivo, que não possa ser modificado. O que preciso é mudar a perspectiva, a maneira de ver as coisas. Lembrar que o objetivo final é ser feliz, ficar bem, curtir os bons momentos. E que talvez, eu esteja focando no meio errado de chegar lá. Agora, eu sei disso, e só dependo de mim.
A pimenta é um condimento de sabor picante que pode lembrar o cravo, a canela e a noz-moscada. Utilizada nos alimentos para produzir sensações “quentes”, estimula a produção de endorfina no cérebro, aumentando a sensação de bem estar... Que tipo de pimenta é você?
quarta-feira, setembro 08, 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Bandaid, por favor
Você acha que encontrou alguém incrível. Diferenciado. Maduro. Aberto. E essa pessoa é tudo isso, e ainda é espetacular com você. Você baix...
-
O leilão foi lindo e mostrou o engajamento da população gaúcha. Porto Alegre superou a arrecadação das demais capitais brasileiras, por onde...
-
E então, de um momento para outro, o que estava sereno volta à confusão. E o que era euforia, volta à calma. Porque nada é tão certo que não...
Nenhum comentário:
Postar um comentário