And the Oscar goes to...

Depois de assistir à “Cisne Negro” eu não tinha dúvidas de que Natalie Portman seria a ganhadora do Oscar de melhor atriz. A interpretação da bela e obsessiva bailarina levam a atriz a profundidade de um desespero em busca da perfeição que me fazia quere entrar pela tela. Eu queria sacudir a personagem, gritar com ela. Pedir que reagisse com a mãe, que se permitisse, que vivesse. A cena em que se transforma, finalmente, no cisne negro me arrepiou inteira. Impactante e profundo o filme. Mágica a atuação.


Mas não podia emitir uma opinião concreta sobre melhor filme. Faltava assistir à “Discurso do Rei”. E eu tentei assistir. Mas apesar de ser um filme rodeado de uma bela (e verdadeira) história e de ter uma interpretação perfeita e dificílima de Colin Firth, o filme não me emocionou. Achei lento, calmo, e sem a emoção que Black Swan me causou. Não fui envolvida.

Ver que um filme sem paixão pode tirar a vitória do arrebatador, me faz questionar se não é assim que temos vivido. Menos paixão, menos arrebatamento, menos vida. Muito mais frieza e racionalidade.
Que vençam, os certinhos, por fim!

Fazendo planos...

Esperando a segunda - feira

As noites de segunda – feira se tornaram um divertimento de um tempo para cá. Compromisso pré-estabelecido (essa palavra também serve para programas legais né?), toda segunda dois amigos e eu nos encontramos para fazer algo muito saudável: conversar e rir. Com mais convidados (privilegiados) ocasionalmente, que contribuem muito com a animação da mesa. Exemplo preciso de ontem, com a inclusão de tiradas inteligentes e perspicazes de uma amiga nossa.

Nosso riso não surge de piadas feitas pelas costas de alguém ou comentários jocosos. As maiores fontes são as histórias da minha vida, é claro, e da vida de nossos tantos amigos em comum. Sempre surge um fato novo, uma pessoa nova, um porém que nos faz destrilhar do assunto sério para a bobagem e risada.

E claro, o foco jamais poderia ser um deles. A razão? Muito simples: Um já nasceu fazendo piada, não pode ser o centro delas. O outro, bom esse tem uma família tão linda, tão especial, que nem que quisesse eu deixaria ser omotivo de alguma piada na nossa mesa, merece sim, rir de tudo e de todos, enquanto faz algum comentário mais elaborado sobre as coisas que acontecem ao nosso redor.

O resultado disso é que desde janeiro o encontro se firmou. E até em dias em que não aconteceria, lá estamos nós, firmes e fortes, com uma cerveja (uma?) e pizza na mesa, uma coleção de piadas e muitas, muitas gargalhadas garantindo que a segunda já não é o dia mais chato da semana.

Minha vida com trilha sonora: hoje

Eu teria diversas coisas para escrever. Mas meu final de semana foi de silêncios.
Silêncios, observações e pensamentos. Análises sobre mim mesma, e certos rumos que minha vida precisa (finalmente) tomar. Conclusões importantes e necessárias. E eu não estou disposta a escrever os tantos pensamentos que tive. Principalmente, por que se estou bem, e quero ficar melhor, a hora de falar sobre minhas decisões é depois de concretizá-las.
Mas hpa sempre um lapso de tempo entre absorver aquilo que se pretende fazer e se começar a fazer. E esses momentos, bem as vezes eles são de internalização, consciência, e enfim, ação.
Por isso, só por isso, talvez minha música hoje seja essa:


High and Dry- Radiohead


Two jumps in a week
I bet you think that's pretty clever don't you boy?
Flying on your motorcycle,
Watching all the ground beneath you drop
You'd kill yourself for recognition,
Kill yourself to never ever stop
You broke another mirror,
You're turning into something you are not

Don't leave me high, don't leave me dry
Don't leave me high, don't leave me dry

Drying up in conversation,
You will be the one who cannot talk
All your insides fall to pieces,
You just sit there wishing you could still make love
They're the ones who'll hate you
When you think you've got the world all sussed out
They're the ones who'll spit at you,
You will be the one screaming out

Don't leave me high, don't leave me dry
Don't leave me high, don't leave me dry

It's the best thing that you ever had,
The best thing that you ever, ever had
It's the best thing that you ever had,
The best thing you ever had has gone away

Capital canta Mulher de Fases

Ando escrevendo demais. PEnsando demais, talvez? Para descontrair, pedacinho do show do Capital Inicial, na sexta-feira, dia 11/02.
Levantou a galera, me fez pular e dançar, muito perto do palco. Vai dar uma agitada por aqui...

Espelho, espelho meu!

Fenomenal. Acabo de receber para aprovação este release. Peça divertida, que adorei e assistirei feliz novamente.
Na hora de aprovar o material, me detive a um pequeno detalhe. Coincidência é claro, mas ao ler em voz alta, todo o departamento riu (e muito) comigo. Fernanda, belo nome, fazer o que?

OS HOMENS SÃO DE MARTE...E É PRA LÁ QUE EU VOU!

Em cartaz há cinco anos, sucesso absoluto de crítica e público retorna a Porto Alegre para três dias de apresentações, em junho, Os Homens são de Marte...e é pra lá que eu vou! A peça conta a história de Fernanda, 35 anos, solteira em busca de amor. O espetáculo faz uma crítica ao comportamento e a certos valores da sociedade e descreve a mulher do terceiro milênio: independente, bem sucedida e com dificuldades de encontrar um homem que saiba compartilhar esta liberdade. De forma emocionante e muito bem humorada a trama é interpretada e escrita pela atriz Mônica Martelli e Victor Garcia Peralta assina a direção.

SERVIÇO: OS HOMENS SÃO DE MARTE...E É PRA LÁ QUE EU VOU!
Dias 17, 18 e 19 de junho, Sexta-feira, sábado às 21h.Domingo, às 19h
Teatro do Bourbon Country (Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar)

14/02 - Valantine´s Day - homenagem em palavras

REEDUCAÇÃO EMOCIONAL  - Fabrício Carpinejar

"...
UM SINÔNIMO MUDA TUDO.

Ou quase tudo.

O que mantém firme uma relação é o talento de tornar o outro sempre importante.

Não é o mesmo que bajular. É uma vocação séria e rara antever a fraqueza ou desânimo e puxar a corda para o lado contrário. Soltar um agrado no momento de absoluta confusão. E não criticar, sob hipótese alguma, nossa companhia quando ela já está se criticando. Não concorde com seu desespero, seja oposição, por mais que ela tente convencê-lo que não há saída.

TODO OUVIDO É UMA SAÍDA.

Escute com atenção de um apaixonado. Ouvir é mais comovente do que adivinhar. Existe o costume de mostrar que compreende o próximo projetando suas atitudes negativas.

Não busque antecipar os dissabores, parece que tenta se livrar dos incômodos. Expectativa pessimista soa como rejeição e influencia o curso dos acontecimentos. Antecipar o que a namorada ou o namorado está pensando termina motivando crises.

Pergunte, apesar da resistência desfavorável.

TROCA-SE DE OPINIÃO COM FACILIDADE ENQUANTO AINDA É PENSAMENTO.

Uma das coisas que a mulher e o homem procuram é alguém que entenda seus defeitos. Que olhe os defeitos com ternura.

Cômodo e previsível aceitar as virtudes de nosso par, o difícil é acolher as manias e tiques, sem censura e repreensão. Sabe aquelas diferenças que tentamos mudar ao longo da convivência e não conseguimos corrigir?

Justamente elas que provocam saudade. Porque ela tenta conversar com secador ligado ou prefere estacionar em esquinas e entradas de garagens ou esquece, invariavelmente, a cafeteira ligada de manhã.

As diferenças incorrigíveis formam o temperamento. Não nos apaixonamos por quem é igual à gente, senão bastaria cruzar os cartões de crédito e as preferências para surgir o homem ou a mulher ideal.

AMAR É QUEBRAR PRÉ-REQUISITO, romper estatísticas.

Aquilo que pode ser ruim pode ser bom. Basta inverter a perspectiva e descobrir um novo jeito de respirar dentro do amor. Descobrir uma compreensão - sem data de validade - que é superior à tolerância - quando aguentamos por tempo determinado para em seguida cobrar a conta.

Admirar não apenas o que se é, mas o que também não somos e seremos.

MONOTONIA É TER UM PAR QUE PENSE IGUAL, CRIATIVIDADE É RECEBER O AMPARO DO CONTRAPONTO.

Não tentar convencer que sua opinião é superior, que seu estilo de vida é o adequado, numa cruzada alucinada por dominar seu parceiro, porém oferecer um jeito diferente de pensar os problemas.

Enquanto um casal concorre para definir quem está certo, ainda não há relação.

Ambos devem se desarmar dos preconceitos. Somar suas fraquezas, e não disputar forças.

Não é para engolir qualquer ato, mas identificar aquilo que somente nos incomoda e não é grave assim.
...

ACEITAR O OUTRO É MAIS ROMÂNTICO DO QUE DESEJAR MUDÁ-LO PARA GANHAR O CRÉDITO."

(leia o texto de Fabrício Carpinejar, na íntegra, no blog do autor)

Ronaldo

Partiu meu coração ver a coletiva do Ronaldo.
O craque, que fez muito pelo futebol brasileiro, e deixou registros incomparáveis na história do esporte, deu um adeus comovente e emocionado. Arrepios e lágrimas ao ouvir as palvras do jogador, que mostrou o quanto está abalado com a própria decisão. Ouvir alguém, que tem os feitos dele, se desculpar por ter fracassado é triste. E não deveria acontecer num esporte de equipe, como o futebol que somado a isso, sim, é também um esporte de ídolos.
Parabéns Ronaldo, tiveste mais coragem e hombridade que outros tantos craques admirados por aí. Que teu futuro te guarde apenas boas manchetes pela frente.

 

As duas noites do planeta foram ótimas. Em especial a segunda. Shows de Charlie Brown, Ivete e Luan Santana me deixaram totalmente exaurida, de tanto dançar. Maravilhoso poder "chutar o balde" de vez em quando. Afinal, curtir aquilo o que custeia o pão, sem culpa, é bom, bom demais, na verdade.

Analisando bem...

Eu, definitivamente, gostaria de entender um pouco (e  aprender até) sobre o comportamento racional de certas pessoas. Certamente, não é uma das minhas caracteríscas mais fortes.

Sou apaixonada, e com isso, me deixo facilmente levar pelas minhas crenças e emoções. Consigo pensar em certas situações, usando certo distânciamento. Tento fazer análises mais frias de algumas coisas. Mas não sou assim, e não me sinto normal sendo desta forma.

Eu tomo a iniciativa para matar minhas curiosidades. Para saciar meus desejos. Para satisfazer minhas vontades. E ouço muitos nãos. Choco muitas pessoas. Magôo a mim e aos outros. Faço coisas sem pensar, por impulso. Mas quando dá certo, é claro, o resultado é maravilhoso, e sim, muito compensador. Por um motivo muito simples: é inteiro. Estou toda ali, para desfrutar cada centímetro, cada sensação desta conquista. E como esta conquista, cheia de emoção, é boa. A adrenalina no corpo é um sentimento à parte, indescritível!

Ao contrário de mim, vejo tantas pessoas racionalizando tudo. Pensando, analisando. E admiro quem faz isso. É uma qualidade dos jogadores que eu gostaria de ter, ao menos um pouco mais presente. Pessoas que dizem: é assim que será. E pronto está resolvido. Como se escolhessem uma cadeira para a mesa de jantar. Qual a melhor cor, a mais confortável. A que melhor se encaixa. Talvez, isso seja o mais aconselhável, já que essas pessoas não vivem com a intensidade (e ansiedade) que eu vivo o dia-à-dia. Podem ter o mesmo gostinho da vitória, sem tanta surpresa, e com muito menos sofrimento. A dor dos nãos, para quem racionaliza tudo, é sempre menor. E só isso, já torna a vida mais leve.

Planeta

Eu não me rendo fácil, mas quem sabe o carisma dele, no palco, me conquiste? Ao menos nessa música bonitinha...

Musiquinha de mulher tem valor!

POP MUSIC FESTIVAL

Porto Alegre, Brasília e São Paulo recebem em março o mais novo Festival de Música do país, que trará o melhor do pop mundial para o Brasil. Comandado este ano por Shakira, o festival contará ainda com as presenças da esperada banda norte-americana Train, do reggae de Ziggy Marley, do mago das pistas Fatboy Slim e da banda brasileira Chimarruts.

Um festival que trará para o Brasil representantes de várias vertentes da música pop internacional, com uma produção de alta qualidade técnica, um mega palco, equipamentos de última geração, e, principalmente, com foco no conforto do público, com espaços VIPs, praças de alimentação e bares: Assim será o Pop Music Festival, um novo evento calendarizado que acontece em março deste ano pela primeira vez no Brasil, em Porto Alegre (dia 15, no Estacionamento da Fiergs), Brasília (dia 17 no Estacionamento do Mané Garrincha) e São Paulo (dia 19 no Estádio do Morumbi).

Porto Alegre
LOCAL: ESTACIONAMENTO DA FIERGS
DIA: 15 DE MARÇO (TERÇA- FEIRA)
ABERTURA DOS PORTÕES: 14 HORAS
HORARIO DO SHOW: A partir das 18 HORAS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos. De 10 a 14 anos somente acompanhado dos pais.

REALIZAÇÃO: MONDO ENTRETENIMENTO, MAIOR ENTRETENIMENTO, RBS Eventos e Opus Promoções

ABERTURA DAS VENDAS: 29 DE JANEIRO

LINE UP: Chimarruts, Train, Ziggy Marley, Shakira e FatBoy Slim

SETORES / PREÇOS DOS INGRESSOS:
Pista: R$125,00
Pista Premium: R$350,00
Camarote: R$450,00

MGMT- Eletric Feel

Esse vídeo é demais!

Vintage

E quando o sono, as 5h11 da manhã, resolveu chegar, eu ouvia o som original de Tom Petty, Free Falling:

Insone, novamente...

quase 24h

Desde 9h da manhã online. São quase 24h conectada à e-mails, projetos e algum tipo de tela. Chegando em casa, revisando de ponta à ponta um projeto que apresento amanhã, terminei de tostar os neurônios do dia. Agora, com facebook, blog, itunes e mais algumas intereções ligadas. Mas ainda assim, muito mais informação do que minhas noites (ou a sequência dos meus dias) pedem.
Que o êxito, amanhã, compense!

minha vida com trilha sonora: I don´t want to miss a thing

pérolas

A turma do trabalho tem me feito rir. E muito. Pérolas saídas dos nossos encontros são cada vez em maior qualidade e quantidade.

Hoje, voltando do almoço, um dos menionos se superou. Passou por nós uma loira, daquelas forçadas e que forçam, inegavelmente. Maquiagem demais, cabelo fake demais, preso tentando forçar estilo demais. Concordo com tudo isso. Perua sem gosto, na real. Alta e magra (quase seca e sem curvas, tá certo!) usava um vestido preto curto, mostrando pernas retas, com cintão e rasteiras. Carregava um squeeze rosa pink. Não vou esconder que olhei a moça e pensei: "...nossa, que falta de noção". Mas, larguei o verde pros rapazes, já que foi-se o tempo em que eu acreditava conhecer a opinião masculina (e eu adoro entender sobre ela com os meninos!).

"- Cheirosa a moça- eu disse.
- Cheirosa e elegante. Aliás, tão elegante que chega a ser desengonçada- respondeu o Marcelo, rindo junto à minha gargalhada.
- Desengonçada?- não me contive, lógico
- Pois é, ainda com esse squeeze rosa? Pessoa mais sem proporção... Tu imagina o risco de levar uma mulher desssas no Cavanhas? Não tem coisa pior que mulher que tenta tanto ser que dá na cara e não consegue."

Rimos, as meninas do grupo, das colocações dele. Foram ponderadas, sinceras, e gloriosas para nós, mulheres, que ali reunidas sentimos que menos, continua sendo mais! E personalidade não se compra... vem de berço.

Onde está?

Poderia contar dos maravilhosos shows do MECA, no Jimbaran. Poderia comentar sobre o
espetáculo que Donavon deu no Maori. Poderia falar sobre o delicioso sábado de sol em Atlântida e as divertidas conversas de beira de praia.
Poderia ainda contar sobre a viagem, ida e volta com estrada vazia, que permitiram um ritmo delicioso, daqueles que eu gosto. Ou escrever sobre tantas coisas boas. Poderia postar uma música. Falar sobre um dos shows confirmados que temos pela frente.
Mas me falta inspiração. Desde ontem, não sei o que me vem à mente (ou me falta, aliás). É uma sensação estranha. Não é tristeza. É como se algo faltasse para justificar a inspiração ou a alegria. Tantas coisas boas acontecendo, se concretizando, se projetando. Mas a comemoração não está dentro de mim.
E isso me deixa com um vazio que eu não explico. Só sinto. E que torço para, rapidinho, passar.