sexta-feira, maio 30, 2014

Quem sabe...

Eu me considero uma pessoa musical. Não como eu gostaria de ser. Não sei cantar. Não sou afinada. Não toco instrumentos. Morro de vergonha da minha voz. Tenho um trauma de infância que terapia nenhuma tira. Mas basta tocar uma música, basta ouvir o som de um piano, basta um acorde de guitarra... meu mundo se abre em luz, em sorrisos, em emoção, em alegria.
Tenho uma música p cada etapa e fase da minha vida, e as vezes uma mesma para vários momentos. Músicas me trazem mais memória afetiva do que cheiros. Quer me conquistar? Me agradar? Me puxa pra dançar uma música bonita. Canta no meu ouvido. Lembra de uma música que tocou quando algo especial aconteceu. Pronto! Morri.
Por isso mesmo, eu achei que não conseguiria mais ouvir uma música que adoro. Uma música que é muito especial. Que eu ouvi em um momento em que me descobri especial na vida de outra pessoa. Por muito tempo, eu não podia ouvir essa música sem dor, tristeza, magoa, arrependimento. E então, a deixei de lado.
E de repente, hoje, depois de muito tempo me vi cantarolando seu refrão. E coloquei a música, que está aqui, no repeat tocando enquanto escrevo. E mais uma vez, uma música de outro tempo faz parte da minha vida. Com outra motivação, outros pensamentos, outros desejos, mas aqui. E mais uma vez, eu percebo como as coisas são certas. Nada é eterno. A vida é cíclica. Sempre haverá uma música para embalar minhas histórias...

Bandaid, por favor

Você acha que encontrou alguém incrível. Diferenciado. Maduro. Aberto. E essa pessoa é tudo isso, e ainda é espetacular com você. Você baix...