Meu "mal do século"

Eu leio seguidamente que o mal do século é a depressão. Em outros tantos estudos, fala-se no estress como causador do sofirmento da sociedade moderna. Certamente, os números devem apontá-los, por atingirem siginificativa quantidade de pessoas aos redor do mundo inteiro.
Talvez o estress seja a origem, a ponta do iceberg, deste mal que me aflige, não sei. Mas o que tanto me incomoda, o que geraria páginas e páginas de total interesse para mim, seriam os estudos sobre a insônia. Não uma, nem duas noites seguidas eu acordo, geralmente no mesmo horário, para me revirar na cama, pensando em coisas e assuntos, totalmente desconexas.
Uma pessoa amada, que fez parte do meu dia-à-dia por um bom tempo e compartilhou meu sofrimentou, me apresentou aos "dois dorflex". A prescrição médica do "stilnox" também foi experimentada, poucas vezes. Um tempo depois, uma gripe me introduziu ao "naldecon noite". Soluções paleativas e químicas, mas suaves dentro desse universo, para uma boa noite de sono. O problema, é que nestes casos, eu temo o fato de estar sozinha e não acordar se houver qualquer problema que exija meu reflexo rápido (já contei que sou medrosa, certo?). Pronto! Abro mão de um pouco de qualidade(falsa ok) de sono, em nome desta sensação de auto-controle.
E assim, seguem-se minhas noites acordadas. Noites em que escrevo muito. Folhas e folhas que dariam longos e chatos livros para boi dormir. Noites em que acho soluções para muitos problemas, e problemas para muitas soluções. Noites em que encontro músicas no youtube. Noites em que revivo saudades.
Essas noites de insônia, acabam com minha produtividade no dia seguinte. E me fazem pensar em como seria bom, ter uma atividade profissional em que eu tivesse total liberdade de trabalho. Só para fazer render toda essa vontade de tornar úteis as horas mais inúteis do meu dia.