Tem tantas coisas na vida pras quais a gente se prepara. A gente se prepara pra uma carreira. Para fazer aquilo que mais bate com nosso dom e aptidão. Se prepara pra comprar um carro, e depois outro, e outro. Se prepara para encontrar a casa dos sonhos. Se prepara para ser do jeito que se é e aceitar nossos defeitos, otimizar nossas qualidades. Se prepara para momentos difíceis.
A gente se prepara ate para construir uma família, coisa que nunca acontece como foi planejado, não do jeito comercial de margarina que se imaginou. A gente se prepara pra ter amigos. E sair, rir, descontrair. Se prepara para os dias de chuva e de frio. Para tudo na vida.
Só não estamos nunca preparados para um grande paixão. Não estamos preparados para perder o chão na frente de alguém. Para as borboletas no estômago, o suor frio, o nervoso. A gente até sabe que isso vai acontecer um dia, deseja, espera... Porem nunca está preparado quando acontece. A gente não escolhe por quem se apaixona. Nao tem regra matemática que enquadre a pessoa certa somando nossos desejos versus as qualidades do outro. Isso não existe na paixão. Não há como escolher quem fará o coração pulsar sem controle. É o cheiro, o toque, o gosto de alguém, que nos tirará os sentidos. Que nos leva a esse sentimento insano.
A gente não escolhe se isso será algo longo ou curto, se dará certo ou errado, se virará amor, ou será apenas uma paixão avassaladora. A paixão é assim, indecifrável, imprevisível. A gente não se prepara, por mais que viva se preparando para se apaixonar.
Paixão, a gente vive. A gente sente. Paixão acontece quando a gente menos espera, menos pede. Por quem menos se imagina, mas circunstâncias mais inesperadas. Ou inusitadas. Paixão é aquela labareda que engole a gente, queima, e ainda nos deixa felizes, mesmo quando só sobram as cinzas, pois se viveu intensamente, sem estar preparado, de surpresa.
A gente se prepara pra tudo na vida. Menos pra se apaixonar. E talvez, por isso, seja tão mágico.
A pimenta é um condimento de sabor picante que pode lembrar o cravo, a canela e a noz-moscada. Utilizada nos alimentos para produzir sensações “quentes”, estimula a produção de endorfina no cérebro, aumentando a sensação de bem estar... Que tipo de pimenta é você?
terça-feira, julho 29, 2014
domingo, julho 27, 2014
Achei tão, mas tão lindo.... Daquelas comédias românticas que dão vontade de chorar, e de sorrir...
Então, aqui está....
http://www.thebrocode.com.br/artigo-255-e-voce-quem-e/
Então, aqui está....
http://www.thebrocode.com.br/artigo-255-e-voce-quem-e/
domingo, julho 20, 2014
gente que não vale a gente
Tem gente que é melhor em se vender do que em entregar. Eu muito ouvi sobre isso. Pessoas que te dizem aquilo que tu sonha em ouvir. Te declaram amor, e parecem sinceras. Te expõe pontos fracos, e até pedem ajuda. Te poupam dos próprios problemas até que eles virem justificativas.
Eu sempre rezei para não encontrar pessoas assim.
Tem gente que é tão boa em marketing, que até quando estão demonstrando da maneira mais óbvia o desinteresse em ti, te fazem acreditar que ainda estão a fim. É tão claro que tu é a opção 25 de uma lista de 26... mas a conversa te faz acreditar que tu é a única opção. Gente que te justifica tudo com tanta paixão, que quem sente culpa é tu.
Eu sempre rezei para não encontrar pessoas assim.
Tem gente que acha que o outro não tem muita importância. Que por mais que se faça algo, por mais que se demonstre o carinho e afeto, aquilo não tem significado, não representa nada. Tem gente, que não vale a preocupação, o tempo, o esforço.
Eu sempre rezei para não encontrar pessoas assim.
Pois é... Conclui que minhas preces raramente são ouvidas.
Eu sempre rezei para não encontrar pessoas assim.
Tem gente que é tão boa em marketing, que até quando estão demonstrando da maneira mais óbvia o desinteresse em ti, te fazem acreditar que ainda estão a fim. É tão claro que tu é a opção 25 de uma lista de 26... mas a conversa te faz acreditar que tu é a única opção. Gente que te justifica tudo com tanta paixão, que quem sente culpa é tu.
Eu sempre rezei para não encontrar pessoas assim.
Tem gente que acha que o outro não tem muita importância. Que por mais que se faça algo, por mais que se demonstre o carinho e afeto, aquilo não tem significado, não representa nada. Tem gente, que não vale a preocupação, o tempo, o esforço.
Eu sempre rezei para não encontrar pessoas assim.
Pois é... Conclui que minhas preces raramente são ouvidas.
sábado, julho 05, 2014
Vem. Vem de leve. É só saber que, se me escondo não é porque me entreguei ao jogo. Jogo é para quem ainda não percebeu que está sozinho. Eu só quero e-mails de bom dia e mensagens sobre ontem à noite. Sem planejar o fim de semana, só aquele ano sabático, repleto de dias que começam de tarde e livros que nunca terminam de ser escritos. Esses sonhos, que são apenas sonhos e possíveis, enquanto estivermos juntos. O fim de semana vem, e que venha com você sorrindo. Apenas.
Vem com jeito, sem a ansiedade que faz a gente tropeçar nos próprios argumentos, daquele jeito que desequilibra o ritmo . Vem com curtos hiatos, porque assim eu posso te mapear sem afobação. Arfadas e palpitadas na alma distorcem o que é verdade em você. Na calma, costumo ser mais compreensiva. É mais consistente o sentimento que se aninha no peito aos poucos, tranquilo, e vai embora pra voltar logo, na medida, sem exagerar no espaço do preciso-te-ver-de-novo.
Vem assim mesmo. Não precisa se trocar. Quando a vontade de sofá e um aperto existem, quem liga pro que a sua blusa tá dizendo com letras psicodélicas que a gente só decifra, quando espreme os olhos e perde cinco minutos de vida? Quem liga? Quem liga, se você tá aqui parado e tudo que pretende é escolher uma trilha pra preencher o silêncio que nosso beijo deixa na sala?
Vem logo. Que já to aqui mó tempo nessa semana corrida, cheia de mensagens suas, noites de chuva, de estresses alheios a nós e de roupa secando no varal, que preciso tirar; mas hoje não, porque tem você e não quero atrasar.
Vem aí, que tô de boa. A gente pode abrir uma cerveja e passar a vida inteira assim, sem sapatos, na frente da TV, vendo um filme ou só descartando um pouco do que odiamos no mundo e da sensação de encaixar uma palavra bonita pela primeira vez num texto ou fazer uma lista de coisas que a gente pensa sempre que uma porta bate violenta de madrugada e não há ninguém, além da nossa própria solidão, dentro de casa.
Vem. Ou eu vou. Porque não tenho problema em ir primeiro e espero que você não recue. Porque não faço questão da garupa. Te tirei pra dançar bem antes, enquanto você não decidia a bebida. Escolhi a ritmo, o uísque, quem conduzia e com que pé começaríamos. Mas se você me apresentar outra canção e disser que ela é nossa… Às vezes, é só do que eu preciso.
Vem aí. Se tudo der errado, já deu certo. No mínimo, a gente tem uma história pra contar. Um amor que rolou bem, até que um dia teve de ir.
(Texto de Priscila Nicolielo)
Vem com jeito, sem a ansiedade que faz a gente tropeçar nos próprios argumentos, daquele jeito que desequilibra o ritmo . Vem com curtos hiatos, porque assim eu posso te mapear sem afobação. Arfadas e palpitadas na alma distorcem o que é verdade em você. Na calma, costumo ser mais compreensiva. É mais consistente o sentimento que se aninha no peito aos poucos, tranquilo, e vai embora pra voltar logo, na medida, sem exagerar no espaço do preciso-te-ver-de-novo.
Vem assim mesmo. Não precisa se trocar. Quando a vontade de sofá e um aperto existem, quem liga pro que a sua blusa tá dizendo com letras psicodélicas que a gente só decifra, quando espreme os olhos e perde cinco minutos de vida? Quem liga? Quem liga, se você tá aqui parado e tudo que pretende é escolher uma trilha pra preencher o silêncio que nosso beijo deixa na sala?
Vem logo. Que já to aqui mó tempo nessa semana corrida, cheia de mensagens suas, noites de chuva, de estresses alheios a nós e de roupa secando no varal, que preciso tirar; mas hoje não, porque tem você e não quero atrasar.
Vem aí, que tô de boa. A gente pode abrir uma cerveja e passar a vida inteira assim, sem sapatos, na frente da TV, vendo um filme ou só descartando um pouco do que odiamos no mundo e da sensação de encaixar uma palavra bonita pela primeira vez num texto ou fazer uma lista de coisas que a gente pensa sempre que uma porta bate violenta de madrugada e não há ninguém, além da nossa própria solidão, dentro de casa.
Vem. Ou eu vou. Porque não tenho problema em ir primeiro e espero que você não recue. Porque não faço questão da garupa. Te tirei pra dançar bem antes, enquanto você não decidia a bebida. Escolhi a ritmo, o uísque, quem conduzia e com que pé começaríamos. Mas se você me apresentar outra canção e disser que ela é nossa… Às vezes, é só do que eu preciso.
Vem aí. Se tudo der errado, já deu certo. No mínimo, a gente tem uma história pra contar. Um amor que rolou bem, até que um dia teve de ir.
(Texto de Priscila Nicolielo)
terça-feira, julho 01, 2014
Aquilo que é inevitável
As vezes a gente passa a vida brigando com algumas características que são nossas e que não temos como mudar...
Não se pode deixar de ser comunicartivo. Apenas pode-se tentar falar e expressar um pouco menos.
Não se pode deixar de ser pro-ativo. Pode-se trabalhar para dar mais espaço a iniciativa dos outros.
Não se pode deixar de ser afetivo. Pode-se controlar as demonstrações de carinho.
Assim é a vida. Somo quem somos. E se não gostamos de todo o pacote, melhor aceitar o que não podemos mudar, e trabalhar o que podemos. Melhor ter resiliência e não resistência.
Eu adoraria ser mais calada. Mais discreta. Menos ansiosa. Mais serena com as palavras. Mas não sou. E quer saber? Nem devo mais tentar mudar isso. Devo aprender a otimizar essas minhas características. Usá-las a meu favor.
Esses dias uma consultora me disse: aproveita essa tua energia, direciona para a coisa certa. E é isso que me falta. Usar isso tudo com o foco certo, como direciona,então correto. Talvez, seja só isso que esteja realmente fazendo com certas coisas ainda dêem errado para mim.
Talvez, eu só precise aceitar, finalmente, o que é certo.
Não se pode deixar de ser comunicartivo. Apenas pode-se tentar falar e expressar um pouco menos.
Não se pode deixar de ser pro-ativo. Pode-se trabalhar para dar mais espaço a iniciativa dos outros.
Não se pode deixar de ser afetivo. Pode-se controlar as demonstrações de carinho.
Assim é a vida. Somo quem somos. E se não gostamos de todo o pacote, melhor aceitar o que não podemos mudar, e trabalhar o que podemos. Melhor ter resiliência e não resistência.
Eu adoraria ser mais calada. Mais discreta. Menos ansiosa. Mais serena com as palavras. Mas não sou. E quer saber? Nem devo mais tentar mudar isso. Devo aprender a otimizar essas minhas características. Usá-las a meu favor.
Esses dias uma consultora me disse: aproveita essa tua energia, direciona para a coisa certa. E é isso que me falta. Usar isso tudo com o foco certo, como direciona,então correto. Talvez, seja só isso que esteja realmente fazendo com certas coisas ainda dêem errado para mim.
Talvez, eu só precise aceitar, finalmente, o que é certo.
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