Algumas coisas da vida são tão reconfortantes, que deveriam estar ao alcance da mão. Deveriam estar perto de nos. Deveriam estar sempre em cada esquina. E talvez estejam.
Talvez o conforto esteja muito mais perto de nos, do que a vida caótica nos permite ver. Um abraço de pai. Um carinho de mãe. Uma risada dos filhos. Um prato de sopa quente. Um edredom. Um bom filme com amigos. Um beijo de saudade.
Talvez ser reconfortado esteja muito mais em aceitar a alegria das pequenas coisas. Em entender que o aqui e agora passam com o estalar dos dedos.
Talvez, e so talvez, ser reconfortado dependa mais da nossa capacidade de aceitar que, nem sempre, podemos dar conta de tudo sozinhos. Simples assim.
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