terça-feira, março 01, 2011

devaneios

Enquanto almoço um delicioso bem casado de Pelotas, sentada na frente do computador, fico largada pensando. A sala está vazia, um milagre. Estou buscando conversas, pensamentos, atitudes. Comportamentos que me levam a questionamentos repetidos: Devo me arrepender daquilo que deixei de fazer? Das atitudes que deixei de tomar? Das iniciativas que não tive? Das ausências que me permiti?
É estranho me sentir assim. Existe uma tendência natural a me arrepender por ter dito demais, feito demais, gargalhado demais, me protegido demais, ou seja, de tudo o que fiz.
E hoje, nesse silêncio repentino, eu só consigo me arrepender de frases que não disse, e passos que não dei. Abraços dos quais me excusei. Sentimentos que não retribui. Se a vida é tão incerta, tão imprecisa, por que ter tanto medo de tudo? Se temos tão pouca certeza do dia de amanhã, por que não viver mais intensamente o hoje?
A felicidade é o momento, e o momento não dura muito mais que o agora... e isso, bom, isso eu ainda preciso aprender.

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