segunda-feira, dezembro 13, 2010

O Rei, a rosa e eu.


Que eu adoro Roberto Carlos, não é novo para ninguém. E que ele distribui rosas no final de seus shows, também não. Pois bem, qual a novidade no que tenho para postar aqui?
Pois é... depois de assistir a muitos shows do Rei, de cantar muitas músicas, de ser fã há bastante tempo, finalmente ganhei minha rosa. Talvez, uma história como tantas outras. Mas eu diria que a minha tem um toque especial. A presença da sorte, um pequeno detalhe que faz minha rosa única.
Para começar, eu não ganhei minha rosa aqui, na minha terrinha, mas em Natal, Rio Grande do Norte. Estranho ter que cruzar o país para conseguir assistir ao show onde, finalmente, vi o Rei muito, muito perto, chegando na primeira fila. Díficil, trazer minha flor de volta para casa, enfrentando horas de vôo e espera em aeroportos. Além disso, estava tudo indicando que eu poderia ganhar a rosa na noite em que deveria assistir ao show do Roberto Carlos na primeira fila, mas isso não aconteceu. Foi aí que o fator sorte apareceu. E se mostrou decisivo.
Como isso foi acontecer? Eu ganhei os ingressos para o show de inauguração do Teatro Riachuelo, na fila 1, grudada no palco. Só que eu estava ali a trabalho.E isso muda um pouco os acontecimentos e a ordem dos fatos. Na hora de ver o Rei subir ao palco, precisei sair, o inesperado aconteceu: não assisti ao show. Para mim ali, perdia a chance de apertar a mão do meu ídolo, de ganhar a minha flor. Fiquei triste, frustrada, mas consciente, isso faz parte do jogo.
No dia seguinte, show aberto ao público. Seria impossível ter disponibilidade de uma poltrona bem localizada. Assisti ao show no camarote maravilhada, ainda assim, com a proximidade do palco. Espetacular! Aqui foi a vez da sorte aparecer. No final do show, decidi que era a hora de eu pleitear a flor característica. O máximo que aconteceria seria não conseguir.
Me aproximei do palco e conversei com algumas meninas da equipe do Teatro. Sim, acreditem, eu negociei minha entrada na área isolada, onde teria assistido ao show no dia anterior. E ainda ganhei uma dica: não precisa ir para a aglomeração, ele atende os cantos também. Me posicionei à direita do palco e esperei. Demorou, mas o Rei veio em minha direção, calmamente, como se soubesse que eu poderia esparar mais um pouco. Afinal, eu tentava chegar perto desde a noite anterior, ou melhor, desde o meu primeiro show, aos 10 anos de idade, na companhia da minha avó. Ele passou a mão no meu rosto, e beijou uma linda rosa vermelha. Sorriu ao me entregar a flor, e seguiu atendendo as fãs. Realizou um antigo desejo meu e me deixou ali, realizada e impressionada.
Esta é a história entre o Rei, a rosa e eu. A rosa vermelha veio comigo desde Natal. Não falta nada, sou assumidamente, uma verdadeira fã do Rei.

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