sexta-feira, julho 10, 2015

Landslide

I took my love, I took it down
I climbed a mountain and I turned around
And I saw my reflection in the snow-covered hills
Till the landslide brought me down

Oh, mirror in the sky, what is love?
Can the child within my heart rise above?
Can I sail through the changing ocean tides?
Can I handle the seasons of my life?

Well, I've been afraid of changing
'Cause I've built my life around you
But time makes you bolder
Even children get older
And I'm getting older too

Well, I've been afraid of changing
'Cause I've built my life around you
But time makes you bolder
Even children get older
And I'm getting older too
Oh, I'm getting older too

I take my love, take it down
I climb a mountain and turn around
And if you see my reflection in the snow-covered hills
Will the landslide bring you down
And if you see my reflection in the snow-covered hills
Will the landslide bring you down, oh, oh
The landslide bring you down

http://youtu.be/4xW2taEoH6s

quarta-feira, julho 08, 2015

Me deixa ter de novo
Teu gosto
Teu toque
Tua mão ansiosa em mim
Me deixa ver de novo
Tua pele
Teu rosto
Tua sede de mim
Me deixa ser de novo
Tua nua
Teu riso
Teu tudo enfim
Me deixa esquecer que tudo acabou
Que já te esqueci
Que fugi assim.
As vezes, só as vezes. Te quero todo.
De novo e mais
Bom assim.
As vezes, só as vezes. Te quero todo.
Como se tivesse sido.
Bom assim.

domingo, julho 05, 2015

Volta as aulas

Conhecer pessoas é um processo que demanda tempo e paciência. E eu não tenho muita paciência. Por isso sempre foi mais fácil para mim sair com pessoas que eu já conhecia. Sempre deu mais certo primeiro evoluir num campo e depois passar a outro. Ai a coisa fluía mais leve, conversar depois não era problema. Ser eu mesma podia. Ter meu ritmo não ofendia ou assustava, já que a pessoa me conhecia. Então eu fui ficando mais velha. E achei que esse processo tivesse se descomplicado. Ao menos comecei a conhecer pessoas que pareciam mais tranquilas, que me davam liberdade também nas atitudes e não só nas palavras. Pessoas que saiam, que ligavam no dia seguinte (e depois de novo) e gostavam do meu jeito direto de ser. E assim iam conversando e rindo e saindo comigo sem que isso ficasse pesado. Sem rótulos, expectativas ou avaliações. A coisa só fluía legal até deixar de fluir. Bom e leve. Algo que era claramente gostoso de estar junto, independente de quanto durasse. Então, eu achei que finalmente tinha aprendido a conhecer pessoas, quando na verdade eu tinha tido sorte por um período. Foi-se um tempo ate eu entender que não aprendi nada e deveria voltarmos escola. Então na primeira oportunidade de lidar com esse mundo novo, de novo, eu fiquei meio perdida. E como eu sou assim, um pouco trator, eu atropelei tudo. Falei, achei que tinha sido clara, fui eu mesma. Agora estou aqui, sentada, pensando em como não fazer mais estragos... Ao menos daqui pra frente...

quinta-feira, julho 02, 2015

Pessoas adultas

Esse assunto anda me fazendo pensar há um bom tempo. Em uma conversa entre amigas pelo whatsapp percebi o quanto ele incomoda mais mulheres, além de mim. 
Após uma idade, pessoas adultas desenvolvem diversas maneiras de se relacionar. Algumas vezes se sentem atraídos física e intelectualmente e tem interesse em se conhecer melhor, sair mais vezes para entender o quanto tem conectividade (ou não) e até desenvolver um relacionamento a dois. Outras vezes, sentem só atração física, e se interessam sexualmente um pelo outro, apenas. Até aí, problema nenhum, pessoas adultas sabem e escolhem o que querem. Só que isso precisa ser compactuado entre os dois para que não haja expectativas diferentes por uma das partes. Afinal, com expectativas diferentes, pode haver canalhice e magoa. 
O problema está aí: o pacto. Ele não é verbal. Quando duas pessoas saem com intuito de se conhecer, é mais fácil. Vai acontecendo aos poucos. As regras vão sendo criadas entre os dois que estão sentindo como o outro é, indo devagar. E quando os dois sabem que só querem uma noite, já definiram isso, não há mistérios, e ambos serão objetivos.
O problema está no limbo. Quando duas pessoas saem e não tem certeza do que vai acontecer. Quando vão se conhecer, e uma não tem ideia do que esperar da outra. Essas duas pessoas não compactuam o que querem. Não sabem o que acontecerá. E pode, sim, acabar tudo em apenas uma noite, ou pode ser tão legal que eles decidem se conhecer melhor. O problema é que para isso acontecer de uma maneira leve, sem sacanagem, e sem ninguém se machucar é preciso agir de uma maneira muito correta dos dois lados. O que raramente acontece. As pessoas são carentes e acabam usando os encontros para melhorar a própria auto-estima. Assim, machucam o outro. 
Se um dos dois só quer sexo, por exemplo, o outro precisa entender. E para deixar isso claro, é bem fácil. São comportamentos simples. Pra começar, não precisa ficar horas contando sobre a própria  vida. Falar sobre coisas cotidianas não aproxima mais do que o necessário para uma noite. Conversas  muito pessoais de 3, 4, 5 horas? Isso vai fazer o ouvinte baixar a guarda, falar de si, se expor. Entender tudo diferente já que falar muito sobre si é coisa de quem quer se conhecer, certo? Dizer te adoro ou te amo é proibido, em todas as situações (acontece)! E eu namoraria você não pode de maneira alguma. Fazer planos de um próximo encontro e prometer presentinhos, só vale se for real. Isso é uma promessa, e promessas devem ser cumpridas. Se um dos dois estiver gostando da companhia e realmente pretende ver a pessoa novamente, está permitido, mas nem é indicado, já que ser surpreendido com um convite é muito melhor do que esperar em vão. E o maior dos perigos (na minha opinião): dormir abraçadinho. Isso é tão íntimo que só deveria se fazer com quem se gosta, ou com quem você quer desenvolver intimidade. Para encontros de uma noite criam uma falsa sensação de que há sentimento.... nem pensar. Também não vale prometer sair novamente quando se sabe que não vai. Mentir só para manter uma opção na agenda é cruel.
Parece um monte de regras? Talvez. Mas se as pessoas tivessem um mínimo de cuidado, veríamos muito menos mal-entendido após uma noite a dois do que vemos por aí. E se as pessoas conseguissem cuidar das suas carências e não despejá-los em cima do outro, para depois fingir que nada aconteceu, com certeza haveria bem menos homens e mulheres se sentindo rejeitados.
Pactuar o que se quer, jogar limpo falar honestamente sobre como se sentiu e não ligar se não for para realmente levar algo adiante é o ideal. E se não dá, que ao menos tenhamos um comportamento correto, sem fazer o outro achar que estamos mais interessados do que de fato. Simples, honesto, adulto, e muito mais fácil.

Bandaid, por favor

Você acha que encontrou alguém incrível. Diferenciado. Maduro. Aberto. E essa pessoa é tudo isso, e ainda é espetacular com você. Você baix...