Pessoas são como muros.
Pequenos, lembram muradas de casas de praia, ou cidades do interior. Baixas, pequenas, simpáticas. São muros, sim, mas quase acolhedores. Tudo pode ser vistos e descoberto por cima deles. Não comportam portões, são um convite para as pessoas entrarem, sem muito acanhamento. E ainda assim, parecem uma forte proteção. Definem os limites de espaço, aquilo que pode ou não ser invadido.
Quando pequenos, pequenas muradas protegem. E formam uma insegura sensação de proteção. Confortante. E confortável.
E a vida passa. E essas muradas, que já não são mais tão baixas, começam a ser modificadas. O vento vai batendo. Areia, maresia, chuva. E muito sol. Em alguns casos, a murada cresce, se transforma em um pequeno muro. Ainda baixo, é verdade. Mas já não tão simpático.
Portões, mais cimento, arame farpado. Pichações.
Pessoas, são como muros.
Ao longo da vida, criam suas próprias formas de se proteger, proteger seus espaços internos, pensamentos. Sua alma. Tornarem-se menos expostas, menos devassáveis, menos transparentes ou evidentes. Mostrarem menos do terreno e mais do que o guarda.
Pessoas sinalizam cachorros e câmeras de segurança que nunca existiram, só para afastar outras pessoas. Por que fica cada vez mais difícil mostrar o que, realmente, se é. Mostrar como, realmente, se pensa. Cada vez, é mais fácil mostrar o que os outros pedem para ver, do que a verdadeira vulnerabilidade que se encerra atrás de uma fachada. Quanto mais o tempo passa. Mais as pessoas transformam seus muros em fortalezas de seguranças.
Pessoas, são como muros. Mas seus muros, são bem mais difíceis de demolir. E acompanham o proprietário... mesmo quando ele vende a casa.
A pimenta é um condimento de sabor picante que pode lembrar o cravo, a canela e a noz-moscada. Utilizada nos alimentos para produzir sensações “quentes”, estimula a produção de endorfina no cérebro, aumentando a sensação de bem estar... Que tipo de pimenta é você?
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6 comentários:
Talvez, seja o caso de abrir uma portinha :)
beijos, F.
Conseguir colocar um olho mágico, às vezes, já é bem difícil Bípede! ;)
Um beijo.
Adorei o texto. Diante da dureza do meu muro, desisti de derrubá-lo. Estou pensando agora em uma forma de pular por cima dele. Bjs.
Eu fiz isso esses dias... pulei por cima do meu muro. Mas encontrei uma cerca de arame farpado me esperando do outro lado, e tive que escalar de volta. :(
Agora, busco navas alternativas. Mas com a esperança de que elas existam! um beijo.
Elas logo se apresentarão. Bjs.
:)
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