A pimenta é um condimento de sabor picante que pode lembrar o cravo, a canela e a noz-moscada. Utilizada nos alimentos para produzir sensações “quentes”, estimula a produção de endorfina no cérebro, aumentando a sensação de bem estar... Que tipo de pimenta é você?
quarta-feira, outubro 31, 2007
terça-feira, outubro 30, 2007
sábado, outubro 27, 2007
quinta-feira, outubro 25, 2007
A pergunta que não quer calar
Eu falo muito. E falo alto. E às vezes, eu sei, falo demais.
Então por que será que certas perguntas ficam entaladas na minha garganta e não saem?
Só pode ser por que existe uma razão muito boa pra ficar quieta... ou melhor, pra eu não ter vontade de falar nada!!!
Então por que será que certas perguntas ficam entaladas na minha garganta e não saem?
Só pode ser por que existe uma razão muito boa pra ficar quieta... ou melhor, pra eu não ter vontade de falar nada!!!
quarta-feira, outubro 24, 2007
... mente inquieta
Hoje uma afirmação de Marcel Proust me chamou a atenção: "Só se ama o que não se possui completamente". Quando li me pareceu apologia à busca insensata de um amor não correspondido. E, confesso, isso me deixou bastante irritada.
Minha inquietude perdurou por algumas horas. Até que eu percebesse que por mais que eu queira confiar e amar alguém eu nunca serei dona de uma pessoa. Nunca a possuirei completamente, portanto. Não terei certeza absoluta de que esta pessoa confiará em mim e me amará na mesma intensidade. Nem ao menos saberei se esta pessoa conseguirá (ou desejará) manter meu sentimento de amor aceso.
Sentimentos são tão mutáveis quanto nós, seres humanos. Por mais promessas e juras de amor eterno que os casais troquem, não existe garantia ou segurança no amor. Uma relação é como uma planta: se não for regada constantemente, murchará. E para regar essa relação dependeremos sempre de duas pessoas. Pessoas com desejos e pensamentos próprios, que são indivíduos antes de ser uma dupla. E que são diferentes. Mas essa é a mágica de tudo. O que torna qualquer relação perigosa e instável é exatamente o que nos fará ter vontade de mantê-la.
Foi então que entendi que jamais “possuirei completamente” alguém. E nem quero.
Minha inquietude perdurou por algumas horas. Até que eu percebesse que por mais que eu queira confiar e amar alguém eu nunca serei dona de uma pessoa. Nunca a possuirei completamente, portanto. Não terei certeza absoluta de que esta pessoa confiará em mim e me amará na mesma intensidade. Nem ao menos saberei se esta pessoa conseguirá (ou desejará) manter meu sentimento de amor aceso.
Sentimentos são tão mutáveis quanto nós, seres humanos. Por mais promessas e juras de amor eterno que os casais troquem, não existe garantia ou segurança no amor. Uma relação é como uma planta: se não for regada constantemente, murchará. E para regar essa relação dependeremos sempre de duas pessoas. Pessoas com desejos e pensamentos próprios, que são indivíduos antes de ser uma dupla. E que são diferentes. Mas essa é a mágica de tudo. O que torna qualquer relação perigosa e instável é exatamente o que nos fará ter vontade de mantê-la.
Foi então que entendi que jamais “possuirei completamente” alguém. E nem quero.
terça-feira, outubro 23, 2007
segunda-feira, outubro 22, 2007
Mais uma dela...
A coluna da Martha Medeiros em Zero Hora de domingo disse tudo.... e disse certo. Não existe relacionamento saudável se não existe espaço para que cada um continue sendo uma pessoa dentro da relação...
Fecha e deixa solto
Muitos leitores mandam sugestões de tema para crônica, e nem sempre posso aproveitá-las, não porque não sejam boas, mas é preciso que eu comungue da mesma idéia, senão vira uma simples encomenda e o texto sai frio. Mas semana passada um internauta chamado Paulo me contou um papo que teve com um amigo e eu não pude desprezar o depoimento dele, até porque, além de divertido, considero o assunto de utilidade pública.
Ambos maduros, com alguns casamentos nas costas, estavam se queixando das namoradas. Não agüentavam mais a ladainha: "onde foi, onde estava, por que não ligou, não me disse que foi, de quem é esse número, liguei e não atendeu, eu vi que você olhou pra ela, a que horas você chegou, você não me convidou, por que você não atendeu, o que vamos fazer no Carnaval, você quer que eu vá ou não, assim não vou".
Ri muito quando ele reproduziu esse pout-pourri de lamentações. É bem assim. Os apaixonados costumam massacrar. Eu só acrescentaria que esse massacre não é só feminino: tem muito homem que age da mesma forma.
Mas prosseguindo. O amigo de Paulo, durante a conversa, apontou uma saída: "Elas precisam aprender com os flanelinhas".
Como?
"O flanelinha te indica um lugar pra estacionar e diz: fecha e deixa solto". Não é simples?
Eis a fórmula sugerida por eles para fazer as relações durarem mais do que três semanas: fecha (sim, um relacionamento fechado, fiel, bacana), mas deixa solto. Mantenha um espaço para respirar. Permita um mínimo de mobilidade: poder empurrar um pouquinho pra frente, um pouquinho pra trás. Possibilite uma manobra, um encaixe. Não puxe o freio de mão.
Essa crônica foi praticamente escrita pelo meu leitor Paulo, cujo sobrenome não vou revelar para que suas namoradas não se sintam expostas. Mas seja para Paulos, Marias, Anetes ou Ricardos, a regra do flanelinha deve ser seguida e regulamentada: fecha e deixa solto. Confia. Ninguém quer invadir seu relacionamento, mas é preciso que haja flexibilidade, ajuste às novas situações, enfim, tem que relaxar um pouco.
Tem quê? Bom, talvez não tenha que relaxar, se esse tipo de queixa (onde foi, com quem estava, por que não ligou) for considerado um carinho, um cuidado, parte do jogo do amor, sem causar maiores irritações. Mas, antes de iniciar um interrogatório desse tipo, sonde o terreno, veja se está agradando. Geralmente, pessoas maduras já estão com a paciência esgotada para investigações minuciosas. Desconfio até que a irritação se dá por que "onde fomos, com quem fomos e por que não ligamos" não tem nada de excitante ou misterioso: fomos almoçar com a mãe e o celular ficou sem bateria. Se estivéssemos fazendo algo realmente condenável, aí sim, justificaria uma crucificação verbal. Ao menos as respostas exercitariam nossa criatividade e cinismo.
Mas como somos todos inocentes, feche e deixe solto.
Fecha e deixa solto
Muitos leitores mandam sugestões de tema para crônica, e nem sempre posso aproveitá-las, não porque não sejam boas, mas é preciso que eu comungue da mesma idéia, senão vira uma simples encomenda e o texto sai frio. Mas semana passada um internauta chamado Paulo me contou um papo que teve com um amigo e eu não pude desprezar o depoimento dele, até porque, além de divertido, considero o assunto de utilidade pública.
Ambos maduros, com alguns casamentos nas costas, estavam se queixando das namoradas. Não agüentavam mais a ladainha: "onde foi, onde estava, por que não ligou, não me disse que foi, de quem é esse número, liguei e não atendeu, eu vi que você olhou pra ela, a que horas você chegou, você não me convidou, por que você não atendeu, o que vamos fazer no Carnaval, você quer que eu vá ou não, assim não vou".
Ri muito quando ele reproduziu esse pout-pourri de lamentações. É bem assim. Os apaixonados costumam massacrar. Eu só acrescentaria que esse massacre não é só feminino: tem muito homem que age da mesma forma.
Mas prosseguindo. O amigo de Paulo, durante a conversa, apontou uma saída: "Elas precisam aprender com os flanelinhas".
Como?
"O flanelinha te indica um lugar pra estacionar e diz: fecha e deixa solto". Não é simples?
Eis a fórmula sugerida por eles para fazer as relações durarem mais do que três semanas: fecha (sim, um relacionamento fechado, fiel, bacana), mas deixa solto. Mantenha um espaço para respirar. Permita um mínimo de mobilidade: poder empurrar um pouquinho pra frente, um pouquinho pra trás. Possibilite uma manobra, um encaixe. Não puxe o freio de mão.
Essa crônica foi praticamente escrita pelo meu leitor Paulo, cujo sobrenome não vou revelar para que suas namoradas não se sintam expostas. Mas seja para Paulos, Marias, Anetes ou Ricardos, a regra do flanelinha deve ser seguida e regulamentada: fecha e deixa solto. Confia. Ninguém quer invadir seu relacionamento, mas é preciso que haja flexibilidade, ajuste às novas situações, enfim, tem que relaxar um pouco.
Tem quê? Bom, talvez não tenha que relaxar, se esse tipo de queixa (onde foi, com quem estava, por que não ligou) for considerado um carinho, um cuidado, parte do jogo do amor, sem causar maiores irritações. Mas, antes de iniciar um interrogatório desse tipo, sonde o terreno, veja se está agradando. Geralmente, pessoas maduras já estão com a paciência esgotada para investigações minuciosas. Desconfio até que a irritação se dá por que "onde fomos, com quem fomos e por que não ligamos" não tem nada de excitante ou misterioso: fomos almoçar com a mãe e o celular ficou sem bateria. Se estivéssemos fazendo algo realmente condenável, aí sim, justificaria uma crucificação verbal. Ao menos as respostas exercitariam nossa criatividade e cinismo.
Mas como somos todos inocentes, feche e deixe solto.
quinta-feira, outubro 11, 2007
só para ouvir
Ontem ouvi essa regravação de Don´t Get Me Wrong... adorei.
Procurei o vídeo no youtube e não achei nada legal disponível... ao menos ainda não. Os 2 que tem podem ser ouvidos (mas sem olhar, as imagens são de chorar!!!). Então aproveitei para aumentar o volume, sair da frente do computador e ouvir o som enquanto fazia o download desta versão no e-mule...
Sabe que funcionou???
Procurei o vídeo no youtube e não achei nada legal disponível... ao menos ainda não. Os 2 que tem podem ser ouvidos (mas sem olhar, as imagens são de chorar!!!). Então aproveitei para aumentar o volume, sair da frente do computador e ouvir o som enquanto fazia o download desta versão no e-mule...
Sabe que funcionou???
segunda-feira, outubro 08, 2007
Num dia sem inspiração, um albergue espanhol cheio de bonecas russas....
Quando não se sabe sobre o que se quer escrever existem duas opções: uma é não escrever... a outra é recorrer aos assuntos “lugar comum” como música, filmes, lugares. Pois então...
Há um tempo atrás estava zapeando na Net e dei de cara com o filme franco-inglês Bonecas Russas. Já estava na metade, mas fiquei curiosa para assistí-lo inteiro. Gostei do que vi, mesmo ficando um pouco perdida com os personagens e com algumas situações... Neste final de semana eu finalmente vi o filme inteiro. E o seu antecessor também...
Fiz tudo da maneira certa: comecei assistindo Albergue Espanhol (um bom filme), primeiro dos dois filmes. Entendido quem era quem e conhecidos alguns detalhes da história do filme chegava a hora de assistir ao Bonecas Russas. Desse eu gostei muito! O filme é mais divertido que o primeiro e tem detalhes pitorescos sobre o rumo do confuso personagem Xavier e de seus amigos. Como filme europeu que é, o dia-a-dia e os incidentes que acontecem com os personagens são, muitas vezes, próximos da realidade de qualquer um... E isso é só mais uma das características que faz valer a pena assistir ao Bonecas Russas. Outro bom motivo pode se a explicação interessante que o próprio personagem dará sobre o pq deste título....
Há um tempo atrás estava zapeando na Net e dei de cara com o filme franco-inglês Bonecas Russas. Já estava na metade, mas fiquei curiosa para assistí-lo inteiro. Gostei do que vi, mesmo ficando um pouco perdida com os personagens e com algumas situações... Neste final de semana eu finalmente vi o filme inteiro. E o seu antecessor também...
Fiz tudo da maneira certa: comecei assistindo Albergue Espanhol (um bom filme), primeiro dos dois filmes. Entendido quem era quem e conhecidos alguns detalhes da história do filme chegava a hora de assistir ao Bonecas Russas. Desse eu gostei muito! O filme é mais divertido que o primeiro e tem detalhes pitorescos sobre o rumo do confuso personagem Xavier e de seus amigos. Como filme europeu que é, o dia-a-dia e os incidentes que acontecem com os personagens são, muitas vezes, próximos da realidade de qualquer um... E isso é só mais uma das características que faz valer a pena assistir ao Bonecas Russas. Outro bom motivo pode se a explicação interessante que o próprio personagem dará sobre o pq deste título....
terça-feira, outubro 02, 2007
A mais ouvida da semana:
White Flag (Dido)
I know you think that I shouldn't still love you,
or tell you that.
But if I didn't say it, well I'd still have felt it
where's the sense in that?
I promise I'm not trying to make your life harder
Or return to where we were
And I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be
I know I left too much mess and
destruction to come back again
And I caused nothing but trouble
I understand if you can't talk to me again
And if you live by the rules of it's over
then I'm sure that that makes sense
And I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be
And when we meet
Which I'm sure we will
All that was then
Will be there still
I'll let it pass
And hold my tongue
And you will think
That I've moved on....
And I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be
And I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be
And I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be
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