Vivemos um tempo de relações estranhas. Relações moveis. Relações forcadas. Um tempo em que nem tudo o que lemos, e vemos e real.
Vivemos um tempo, em que uma pessoa se acha no direito de entender tua vida mais do que tu mesmo, apenas por que troca algumas palavras contigo por algum chat. Mesmo quando essa pessoa não tem eco, mas esta sempre provocando conversas mudas.
Vivemos um tempo em que se corre o risco de ter a educação confundida com disponibilidade. Um tempo em que pessoas usam sua carência para fomentar relações que não existem, e depois te obrigam a engolí-las. Em que gente joga assuntos que não interessam sobre nos, sem nos consultar sobre nossa disponibilidade em escutá-los.
Vivemos um tempo em que tudo o que dissermos, pode dar asas a imaginação. Mas pouco, muito pouco, é dito com honestidade, da maneira que deve ser, e apenas para quem se deve dizer. Um tempo em que temos mais medo de acreditar nas palavras, do que nas tragedias.
Vivemos um tempo em que o pouco que podemos fazer é peneirar as janelas que deixaremos abertas em nossas telas. Escolher quem poderá continuar dispondo de nossa educação, e em alguns casos amizade.E que ainda, para nossa tranquilidade, poucos podem nos obrigar a fazer o que e essencial em uma relação: olhar no olho.
Essa ainda é a essência! Olhamos no olho de quem queremos. E para conversar pessoalmente, ah para isso, eu ainda consigo escolher.
A pimenta é um condimento de sabor picante que pode lembrar o cravo, a canela e a noz-moscada. Utilizada nos alimentos para produzir sensações “quentes”, estimula a produção de endorfina no cérebro, aumentando a sensação de bem estar... Que tipo de pimenta é você?
domingo, setembro 29, 2013
terça-feira, setembro 24, 2013
pessoas primavera
Se pessoas fossem como a primavera, tudo seria mais fácil. A primavera tem uma brisa suave, que envolve levemente, não prende, mas também nao deixa de todo solto.Tem um cheiro sutil de flores, que traz as boas lembranças á memoria. Tem o colorido das flores, e a delicadeza das folhas. A primavera tem uma chuva rápida e quente, que vem e vai sempre de mansinho, deixando sempre um gostinho de quero mais.
Mas poucas pessoas são assim, como a primavera.
Algumas são como o verão. Com suas chuvas fortes que vem, arrasando tudo por breves momentos entes de ir embora. Com seus calores alucinantes, que não nos deixam respirar direito.
Algumas pessoas são como o inverno, com seus dias cinzentos, frios, matando toda a vida que existe em seus caminhos.
E algumas outra, ainda, são como o outono. Agradáveis, amenos, mas cheios de folhas caídas no caminho. Folhas que precisam de paciência e cuidado para renascer e se tornarem belas de novo.
Ah... Se pessoas fossem como a primavera...
quando construir e mais fácil...
É mais fácil construir paredes, do que derruba-las.
Para derrubar uma parede, precisamos avaliar a estrutura. Precisamos analisar se e necessário criar bases de sustentação.
Para construir paredes, por sua vez, precisamos definir aonde ficarão. Que paisagens irão esconder. Que tamanho irão ter. Paredes são feitas para proteger. E depois de construídas...
E assim é a vida. Simples construir barreiras, paredes, muros. Mas difícil derrubá-los.
Escolhemos as memórias que queremos bloquear. Os sentimentos dos quais precisamos nos proteger. As etapas da vida para as quais não queremos mais olhar. E construímos paredes. Paredes internas parecidas com as de alvenaria. Algumas mais resistentes, pesadas. Outras transparentes, como as de vidro. Algumas intransponíveis. Outras de gesso. Paredes que usamos para nos escondermos de nossos próprios medos. E com as quais nos habituamos.
Quando finalmente percebemos o quanto elas podem nos atrapalhar, e decidimos colocá-las abaixo... bom, aí o trabalho e bem mais complicado. Nos demanda paciência, forca de vontade, e uma delicada avaliação do ambiente... Precisamos ter certeza de que podemos nos expor. E exposição, depois de um tempo, dói.
E nem sempre conseguimos fazer isso. Pelo menos não sozinhos.
Para derrubar uma parede, precisamos avaliar a estrutura. Precisamos analisar se e necessário criar bases de sustentação.
Para construir paredes, por sua vez, precisamos definir aonde ficarão. Que paisagens irão esconder. Que tamanho irão ter. Paredes são feitas para proteger. E depois de construídas...
E assim é a vida. Simples construir barreiras, paredes, muros. Mas difícil derrubá-los.
Escolhemos as memórias que queremos bloquear. Os sentimentos dos quais precisamos nos proteger. As etapas da vida para as quais não queremos mais olhar. E construímos paredes. Paredes internas parecidas com as de alvenaria. Algumas mais resistentes, pesadas. Outras transparentes, como as de vidro. Algumas intransponíveis. Outras de gesso. Paredes que usamos para nos escondermos de nossos próprios medos. E com as quais nos habituamos.
Quando finalmente percebemos o quanto elas podem nos atrapalhar, e decidimos colocá-las abaixo... bom, aí o trabalho e bem mais complicado. Nos demanda paciência, forca de vontade, e uma delicada avaliação do ambiente... Precisamos ter certeza de que podemos nos expor. E exposição, depois de um tempo, dói.
E nem sempre conseguimos fazer isso. Pelo menos não sozinhos.
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