Já dizia o poeta Mário Quintana "Quem nao compreende um olhar, tampouco compreendera uma longa explicação".
Um dos mais pesados e tristes problemas que vivemos hoje e a comunicação (ou falta dela) entre as pessoas. Amizades, famílias, colegas de trabalho, amores, tantas pessoas se afastam simplesmente por nao entenderem, ou por interpretarem errado, o que o outro diz. Por nao terem paciência de ouvir. Por preferirem assumir sua versão, a se colocarem no lugar do outro...
Acabou a vontade de ouvir e entender. O egoísmo impera. E falo o egoísmo para buscar entendimento, para interpretar, para tentar olhar o outro com olhos de carinho. Falo de egoísmo para ser honesto, explicar e ouvir explicações com carinho.
Pessoas nao olham mais nos olhos. Nao falam mais com suavidade. Nao escrevem mais com sinceridade.
Pessoas cada vez tem menos paciência para ouvir as outras, para entender o que as outras dizem, para ler o que outras escrevem. A interpretação e reta. Nao há empatia. Nao ha identificacao. Em uma era digital, em um mundo formado por redes sociais, comunicar o que sentimos, o que pensamos deveria ser claro, rápido, honesto. Mas nao e.
Pobre poeta nos dias de hoje.
Quando um olhar deixou de valer mais de mil palavras? E quando falar e escrever deixou de ser o dom de expor sentimentos sinceros? Por que as pessoas perderam a paciência, o jeito, a vontade?
Desde quando escrevemos e percebemos que nao somos mais entendidos? Desde quando uma conversa perdeu o sentido e a importancia? Desde quando a leitura e feita de forma tão rápida e objetiva que os sentimentos, as emocoes, do texto sao descartados?
Me pergunto, a cada vez que tento conversar, aonde esta a cabeca das pessoas. O que pode ser tao mais interessante em um telefone celular.... Penso quando escrevo e sou interpretada de forma errada: fui eu, que depois de mais de 20 anos perdi a mao, ou a maioria das pessoas realmente nao tem mais vontade, e interesse, em sentar em frente a uma tela para entender o que esta ali?
Seja qual for a resposta, eu ainda nao desisti das palavras. E nem do olhar.
A pimenta é um condimento de sabor picante que pode lembrar o cravo, a canela e a noz-moscada. Utilizada nos alimentos para produzir sensações “quentes”, estimula a produção de endorfina no cérebro, aumentando a sensação de bem estar... Que tipo de pimenta é você?
terça-feira, abril 16, 2013
segunda-feira, abril 15, 2013
Solidão por Chico
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto e circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Chico Buarque (Poeta, compositor, cantor brasileiro, 1944- )
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto e circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Chico Buarque (Poeta, compositor, cantor brasileiro, 1944- )
Assinar:
Postagens (Atom)
Bandaid, por favor
Você acha que encontrou alguém incrível. Diferenciado. Maduro. Aberto. E essa pessoa é tudo isso, e ainda é espetacular com você. Você baix...
-
O leilão foi lindo e mostrou o engajamento da população gaúcha. Porto Alegre superou a arrecadação das demais capitais brasileiras, por onde...
-
E então, de um momento para outro, o que estava sereno volta à confusão. E o que era euforia, volta à calma. Porque nada é tão certo que não...