Deixa o sol bater na cara, assim o desgosto vai...

Pouca Vogal cantando Girassóis no Teatro do Bourbon Country- só preciso deste sol na cara, pra esquecer tudo o que me faz mal

Registro de quem curte desde uns 13

Depois do show, uma tietagem básica até que rolou...

Parabéns pelos 50 anos da CDL Porto Alegre

E hoje, para celebrar, o show é com ela:

Paula Toller- 1800 Colinas

Subi mais de 1800 colinas

Não vi nem a sombra de quem

eu desejo encontrar

Oh! Deus eu preciso encontrar meu amor

Prá matar a saudade que quer me matar

Eu que queria dar sossego ao meu coração

Mas fui infeliz no amor

Fui gostar de quem não gosta de ninguém

E hoje só me resta a dor

É de arrepiar!!!

Primavera chegando...

Nada como dias de clima e tempo bons. Bom humor, alto astral, serenidade. Até quando a casa está por cair tem me dado vontade de rir...
Esta semana, nem eu me reconheço sabe? É como se, apesar de tudo, bastasse um pouco de calor para o corpo começar a responder bem a tudo o que acontece ao meu redor. Depois do inverno, é a primavera que chega, fazendo os jardins ficarem bonitos de novo. Me sinto reanimada e pronta para absover o que vem pela frente. Seja lá o que for. Afinal, a vida segue, e eu ainda não tô podendo ficar parada.
E que chegue a minha primavera!

Simple Minds

O show deles, domingo no Teatro do Bourbon Country foi espetacular. O público dançava e cantava, acompanhando uma performance totalmente a vontade, da banda no palco. Trilha sonora e o embalo perfeitos, para um revival dos meus  bons tempos de adolescencia.

Minha Vida Com Trilha Sonora: I Wish You Love

A música original de Charles Trenet, Que reste-t-il de nos amours? ("What is left of our loves?"), tornou-se sucesso cantada como I Wish You Love por Keely Smith em 1957. Já foi gravada por Frank Sinatra, Nat King Cole, Natalie Cole, Dean Martin, Barbara Streisand, Rod Stewart, Rachel Yamagata, Michael Bublé, entre tantos outros. Díficil dizer qual a minha preferida, entre algumas destas versões, com ritmos e vozes tão variadas, que eu adoro.
Postei, IWYL com Lisa Ono, que é aquece a alma. Merece ser ouvida todos os dias, como eu tenho feito esta semana!

A América é Colorada, de novo!!!! Inter, Bi da Libertadores!

Depois de muito me empenhar, desisti da esperança de ir ao campo. O valor que queriam pelo ingresso estava além do que eu conseguiria analisar. Mesmo para a final. As 19h, me conformei e resolvi assistir ao jogo no Barranco. Foi impressionante. O restaurante era a verdadeira extensão do estádio. Famílias, mulheres e homens reunidos em seus uniformes, entoando hinos e cantos colorados. Todos conversavam com o treinador e jogadores, como se estivessem dentro do Beira Rio. A cada lance, a vibração era maior, e a tensão também. Com a virada, no segundo tempo, a celebração do Bi começou. E enquanto eu fiquei por lá, prosseguiu em clima de paz e de muita festa. Eu perdi o caldeirão vermelho. Mas ganhei a celebração colorada, com direito aos belíssimos fogos do Parcão e tudo! E agora, que venha o Mundial!

Silêncio que corta

A pior resposta que se pode ter é o silêncio. O silêncio não diz verdades. Não diz mentiras leves, nem profundas. O silêncio apenas magoa. E deixa dúvidas. Palavras não ditas e entrelinhas ininterruptas. Deixa o ar em suspenso. Não dá a chance de um ponto, é uma virgula que teima em dar sequência na nossa sentença.

O silêncio dói, não nos permite saber aonde estamos realmente. Não nos dá a certeza de termos sequer passado a mensagem concreta. Enquanto perdura o silêncio o tempo passa, nos torturando. Até que cansamos de ouví-lo. Talvez, tarde demais. Ou talvez, em tempo de aceitarmos que este silêncio, era apenas o medo de ouvir uma realidade inegável.

Sara Bareilles

Tô curtindo muito o som desta inglezinha....
King of Anything é maravilhosa! E essa versão de Single Ladies ficou um charme.

sutilmente

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti.

Vontade de mudar um pouco...

Estava um pouco cansada da cara deste espaço aqui. Mas é difícil mudar quando somos apegados não é? E quando a criação não é nosso forte, mais ainda. Apelei para um dos templates prontos do bloggger.
Me animei com o resultado, vamos ver se não será cansativo... Até porque, eu sempre desejei uma parede listrada na minha casa!

Faltam 90 minutos para a América ser Vermelha novamente!

Haja o que houver

A morte não tem hora e nem pede passagem.

Duas ou três vezes por semana almoço em um restaurante familiar. Comidinha caseira bem feita. Atendimento familiar. O pai, a mãe e o filho. Todos gentis e sorridentes sempre. Extremamente atenciosos. O Sérgio, pai da família, ou "tiozinho" como o chamávamos, ficava no caixa, conhecia os frequentadores do restaurante pelos hábitos e lugares preferidos. Aparentemente magro, e sempre ativo no ambiente, indicando as mesas liberadas e nos atendendo muito bem. Contava novidades do neto e os planos que tinha para viajar mais para a praia. E fazia piada com a conta. Sempre!

Foi uma surpresa para todos nós, e um choque, quando soubemos da notícia do infarte do Sérgio.

Para mim, mais uma vez, uma morte abrupta e inesperada trazendo o pensamento ruim. Aquele medo de que ninguém está seguro. Estamos expostos e em constante risco de não concluirmos os nossos planos, de não fazer tudo o que poderíamos, da maneira desejada. Caiu uma pedra no meu estômago. E como pesa!

Sabe aquela sensação de deixar para trás oportunidades e chances? De desperdiçar momentos? De perder pessoas? Pessoas amadas. E dá um medo de não viver o tempo suficiente para resgatar tudo o que for possível. De fazer as coisas certas e corrigir as erradas. De faltar tempo para o hoje. Fica difícil realizar que nem tudo está sob meu controle. Difícil controlar a ansiedade. Mesmo sabendo que são sensações inconcretas, baseadas em ansiedade e um certo pânico.

Esse tipo de pensamento, que em junho pesou sobre mim, agora me lota a mente novamente. Um peso que preciso aprender a não sentir. Por que sem ele, é muito mais fácil conseguir viver cada dia de uma vez, pensar no que está pendente e tentar resolver as coisas com calma. Haja o que houver.

Adia

assim tenho sido eu...

Flor da Pele- Zeca Baleiro

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de nem ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!

...encarando de frente

Quando a gente se prepara para algo difícil, isso pode ser um pouco menos complicado.
O nó na garganta fica menor. O temor de não conseguir falar o que se quer diminui. É como se o controle emocional ficasse um pouco maior, como se tivessemos dentro de nós mesmos o poder de conseguir fazer o que queremos (ou precisamos) com um mínimo de serenidade.Tudo continua difícil, mas parece controlável.
Mas, e quando a gente se prepara para algo difícl, e de repente isso é postergado? Aí, parece que fica tudo mais difícil ainda. O chão se abre devagarinho, como se o tempo custasse mais, bem mais para passar.

Mente Mentira

Sexta, tivemos Mente e Mentira no São Pedro. A peça, bastante densa com um texto complexo, tratando de dilemas humanos me encantou. A produção do Malvino Salvador e do Fábio Glingani, excelente!
Melhor ainda foi constatar, nos bastidores, que o elenco tinha vibração aqui da terra. Malu Valle, gaúcha e colorada, em meio ao brinde coletivo fez uma deliciosa homenagem ao Inter, pela vitória da noite anterior. Como boas coloradas, nosso papo sobre o jogo, interrompeu as fotos. E ficou registrado...

Felicidade?

Se alguém me dissesse que ser feliz é fácil, eu cairia na gargalhada. Quem realmente é feliz todos os dias?
Ao acordar, o que penso é: o que posso fazer, para que meu dia hoje, seja um pouco mais feliz? Com esse pensamento, escolho entre ouvir música ou notícias ao vir trabalhar. Me foco e me concentro no que tenho pela frente, ao longo de um dia inteiro de objetivos concretos, que serão superados por outros, seguidamente mais importantes que os anteriores. Buscando ser um pouco mais feliz, me permito um bom almoço, algumas vezes. Ou um chocolate, no meio da tarde.
E o certo, é que em muitos dias, no caminho de volta para casa, eu realmente tenho vontade de ouvir uma música e cantar, como se estivesse feliz.
Mas felicidade, a que a gente vê nos filmes, essa eu conheci em poucos dias na minha vida. E não sei se soube mostrar como foram importantes e bons. Alguns desses dias, estavam tão perto de mim, que eu nem pude perceber como eu realmente estava feliz.
E por isso, por lembrar desses poucos momentos que já passaram, eu acho que posso acreditar que sim, eu mereço uma pontinha de felicidade. E que um dia, mais cedo ou mais tarde, ao acordar, eu me dê conta de que não preciso mais fazer tanto esforço para ela chegar aqui, ao meu lado. A felicidade simplesmente estará ali.

Estamos no Mundial! E a um jogo da Libertadores! Parabéns Nação Colorada!

Se eu tivesse o dom das palavras, talvez conseguisse me expressar da forma correta. Talvez conseguisse dizer o que preciso, quando preciso, ao invés de ficar remoendo ações infundadas e injustificadas, por ter sido afoita com gestos e palavras.
Mas eu não tenho esse dom. E preciso buscar palavras de outros, para expressar aquilo que eu gostaria de dizer.
Hoje, mesmo sem saber se teria a resposta desejada, eu só queria usar as letras que o Poeta Cazuza cantou, nesta letra de Herbert Vianna:

Quase Um Segundo

Eu queria ver no escuro do mundo
Aonde está o que você quer
Pra me transformar no que te agrada
No que me faça ver
Quais são as cores e as coisas pra te prender
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei

Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?

Ás vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Tudo que não me deixa em paz

Quais são as cores e as coisas pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei

Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?

só mais 2...

Tem dias em que tudo dá certo... absolutamente tudo! Os prazos cumpridos, reuniões bem sucedidas, objetivos atingidos.
E aí, tem outros, em que tu não sabe nem por onde começar. Desde o primeiro momento da manhã as coisas iniciam tortas. E dá uma vontade louca de encostar no primeiro cordão da calçada que se tem na frente, para sentar e chorar. Por que tudo funcionou mal desde que se colocou o pé para fora de casa. Ou ainda dentro dela.
Quero sentar e chorar. Soluçar muito mesmo. Para colocar para fora tudo o que está me incomodando. E tudo o que não deu certo, por mais que eu acreditasse que daria.
Quero me livrar dessa sensação de que algo falta, e por isso estou sempre buscando mais.
Quero chorar, para conseguir olhar pra rua, e lembrar que amanhã é outro dia.

Comecei com Chico... sigo com ele hoje...

Meu "mal do século"

Eu leio seguidamente que o mal do século é a depressão. Em outros tantos estudos, fala-se no estress como causador do sofirmento da sociedade moderna. Certamente, os números devem apontá-los, por atingirem siginificativa quantidade de pessoas aos redor do mundo inteiro.
Talvez o estress seja a origem, a ponta do iceberg, deste mal que me aflige, não sei. Mas o que tanto me incomoda, o que geraria páginas e páginas de total interesse para mim, seriam os estudos sobre a insônia. Não uma, nem duas noites seguidas eu acordo, geralmente no mesmo horário, para me revirar na cama, pensando em coisas e assuntos, totalmente desconexas.
Uma pessoa amada, que fez parte do meu dia-à-dia por um bom tempo e compartilhou meu sofrimentou, me apresentou aos "dois dorflex". A prescrição médica do "stilnox" também foi experimentada, poucas vezes. Um tempo depois, uma gripe me introduziu ao "naldecon noite". Soluções paleativas e químicas, mas suaves dentro desse universo, para uma boa noite de sono. O problema, é que nestes casos, eu temo o fato de estar sozinha e não acordar se houver qualquer problema que exija meu reflexo rápido (já contei que sou medrosa, certo?). Pronto! Abro mão de um pouco de qualidade(falsa ok) de sono, em nome desta sensação de auto-controle.
E assim, seguem-se minhas noites acordadas. Noites em que escrevo muito. Folhas e folhas que dariam longos e chatos livros para boi dormir. Noites em que acho soluções para muitos problemas, e problemas para muitas soluções. Noites em que encontro músicas no youtube. Noites em que revivo saudades.
Essas noites de insônia, acabam com minha produtividade no dia seguinte. E me fazem pensar em como seria bom, ter uma atividade profissional em que eu tivesse total liberdade de trabalho. Só para fazer render toda essa vontade de tornar úteis as horas mais inúteis do meu dia.

Os homens as preferem burras?

Delícia, este final de temporada...

e se cortarmos um pouco esse SE?

Os homens continuam reclamando que não há mulheres que valham a pena
As mulheres seguem dizendo que os homens não as levam a sério

Mas isso vai continuar assim,

se eles continuarem achando que ela, tem que ser sempre linda, antes de tudo;
se elas continuarem se interessando por "aparências" quando o cara é feinho, ou aparência mesmo, quando o cara é bonitão. o resto é o resto;
se eles continuarem te pedindo para apresentar aquela amiga ali, da esquerda, que é top, mesmo quando é a da direita que quer conhecer o cara;
se elas continuarem perguntando, quando uma de nós aparece com um cara show, que foge daquele padrão de sarado da academina (ou pelo menos magrinho e 10 cm mais alto que a mulher): "o que tu viu nesse aí? tu não tem espelho em casa?";
se eles quando apresentados a uma guria inteligente, legal e alto astral (daquelas que sorriem de verdade e entendem o que eles falam) perguntarem: "onde estão as mulheres como tu", e forem pra cima, mesmo que ela não preencha 98% dos requisitos daquela lista estética básica;
se as elas continuarem se preocupando mais em malhar para ficar parecendo 10 anos mais jovens do que são, ao invés de criar outros interesses, ler, acompanhar o que acontece no mundo e se intelectualizar um pouco, por que eles pedem isso também;
se as pessoas (eles e elas) ficarem te achando um alien por que tu prefere que te liguem do que te chamem pelo "face", já que tu quer até ter a chance de conhecer alguém antes de já ter formado opinião;
se... outros tantos que nem lembro agora!

Se tudo isso continua, vamos seguir vivendo com um monte de gente procurando, procurando, e só. Enquanto pode ser tão mais simples entender um pouco esse processo louco em que nos metemos, e o que se busca nele, pra se permitir ser mais feliz e satisfeito de novo!